Toninho do Gloria:População de VG poderá opinar sobre projetos da Câmara de Vereadores por meio da internet

O site da Câmara deverá disponibilizar mecanismos que permitam ao cidadão, manifestar sua opinião em relação a qualquer proposição legislativa em tramitação na Casa.

Com o descontentamento da população várzea –grandense frente as ações do executivo e do legislativo municipal, bem como a “ingerência” da atual administração, a Câmara de Vereadores da “Cidade Industrial” resolveu inovar e aprovou a Lei .º 3. 534/2010, permitindo que a população interaja com as ações realizadas na Casa de Leis. 

A partir desta segunda-feira (17.01), o site da Câmara deverá disponibilizar mecanismos que permitam ao cidadão, manifestar sua opinião em relação a qualquer proposição legislativa em tramitação na Casa. 

Para participar será necessário um cadastro único, com dados pessoais de identificação. Sendo que, para acompanhamento da tramitação legislativa, deverá constar o número de pessoas contra e a favor do projeto em análise. 

Em 2011, o quadro estará diferente na Câmara. Uma nova Mesa Diretora inicia as sessões plenárias na segunda quinzena de fevereiro e, ao que tudo indica, a população terá direito a participar das decisões em prol do município. No entanto, durante o ano de 2010, a opinião dos parlamentares não parecia tão forte assim e quem mais, aparentemente, “apitava” dentro da Casa de Leis era o prefeito Murilo Domingos (PR).

Apenas um exemplo dos desmandos do chefe no executivo na Casa - foram seis denúncias de atos de improbidade administrativas, contra o prefeito, protocoladas na Câmara – manifestações populares, mídia, barulho, gritaria, mandado – e mesmo assim, todos eles arquivados, por unanimidades dos parlamentares, sem sequer serem lidos por inteiro. 

O site da Casa de Leis é outro problema que perdura há anos – prestando um desserviço a população. Com atualização precária, sessões – onde inclusive denúncias contra o prefeito seriam lidas, por força de mandado Judicial – foram informadas pelo site com apenas duas horas antes da antecipação. O resultado foi um auditório vazio durante a leitura, outro arquivamento e mais uma vez a população desacreditada. 

por Gabriela Galvão/VG Notícias