Está sendo realizada nesta terça-feira (24/07) no Centro de Referência Especializada em Assistência Social – Creas – uma formação da Equipe do Centro de Referência em Assistência Social - Cras – dos bairros São Mateus e Cristo Rei. A ação visa orientar, especificamente, assistente social e auxiliar administrativo, sobre as piores formas do trabalho infantil. Esse evento está incluído na programação do projeto Conhecer e Agir.
Inicialmente, apenas os Crás dos bairros São Mateus e Cristo Rei, estão participando da formação, uma vez que as duas unidades receberam muitas denúncias no que tange ao trabalho infantil.
A formação, que teve início hoje pela manhã, terá continuidade no período da tarde (24), e amanhã (25), durante todo o dia na Associação Educar - no bairro do São Mateus, com os profissionais que atuam no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – Peti, e da equipe do Mais Educação – um Projeto do município.
No início do curso foi entregue um papel para que cada participante pudesse responder as perguntas: O que é trabalho infantil; exemplifique três casos específicos e como traçar o percurso que a criança e o adolescente devem seguir quando for resgatado do trabalho que estiver exercendo.
Cada participante foi dizendo o que pensa em relação a cada questionamento, o professor da Universidade Estadual de Mato Grosso – Unemat, Clovis Vailant, exemplificou seus conceitos na abordagem do tema em discussão. “Devemos diferenciar o que é trabalho infantil e o que não é o trabalho infantil é uma função que prejudica a criança e o adolescente ao desenvolvimento infantil”, disse.
CONCEITOS – Não é considerado trabalho infantil quando a criança acorda cedo e arruma a cama ou aquela que lava uma louça ao terminar de comer. Mas se a criança lava louça, limpa a casa e depois ainda faz o jantar, é qualificado de trabalho infantil, uma vez que não dá criança ou adolescente, a opção de escolha, como por exemplo, de estudar ou brincar.
Clovis Vailant destacou que cada situação é vista de forma diferenciada de acordo com a Lei do Estatuto da Criança e do Adolescente. “Educar para orientar a criança a certos deveres que se impõe é correto para a formação do ser humano”, pontuou.
CASOS – Uma assistente social comentou que já ocorreu de visitar uma casa para orientar a família - nesse caso sobre o trabalho infantil, e observou que a criança trabalhava, com aprovação dos pais, para ajudar no sustento da família.
Para concluir esse fato o professor Clovis Vailant disse que a criança não teve tempo de elaborar outro discurso. “Pode ser que ela tenha sempre ouvido da boca dos pais, que trabalharam quando criança e não tiveram nenhum problema. Mas há problemas sim, e isso pode ocasionar até morte de crianças e adolescentes quando executam as piores formas de trabalho infantil”.
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