Peemedebista "ganha" adversário, mas garante ter apoio de 13 siglas

Gabriela Galvão

   Após ser cogitada a hipótese de que a eleição em Nova Mutum (a 262 Km de Cuiabá) seria vencida por WO, o prefeito Lírio Lautenschlager (PMDB), que briga pela reeleição, ganhou um adversário aos “45 minutos do segundo tempo”. O peemedebista disputará o pleito com o advogado Leandro Felix (PSDC).

   Lírio conseguiu cooptar 13 legendas para seu arco de aliança, tendo como vice o produtor rural Neri Secchi (PSD). A coligação é formada por PMDB-PSD-PSDB-PTB-PT-DEM-PSC-PPL-PV-PSOL-PSL-PR-PT do B-PSB. Com a união, o prefeito pode juntar em seu palanque, além do governador Silval Barbosa (PMDB), dois senadores: Blairo Maggi (PR) e Jayme Campos (DEM). Para a proporcional, os partidos se dividiram em duas chapas, num total de 36 candidatos a vereador.

   O presidente licenciado da UCMMAT, Unírio Schirmer, o Ratinho (PSD), mais cotado para vice do peemedebista, afirma que desistiu de compor a chapa majoritária para disputar mais uma vez a cadeira de vereador. Sobre a oposição, segundo Ratinho, o nome de Leandro já vinha sendo cogitado e acabou sendo lançando para garantir a disputa no município. “Nas pesquisas aparece quase só o Lírio, mas ele (Leandro) também terá bastante voto, é apoiado pelo Adriano Pivetta”, ressalta.

   Antes das convenções o nome de Pivetta (PDT), ex-prefeito do município por dois mandatos e irmão do ex-deputado e candidato em Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), era tido como o favorito do grupo. Nas pesquisas de intenção de voto, ele aparecia disparato na frente do gestor, mas pouco antes da definição acabou “jogando a toalha”.

   A oposição acabou com apenas 6 partidos, contra os 14 da situação. O grupo será formado pelo PSDC-PPS-PDT-PP-PRB, sendo que Felix terá como vice o empresário Marcelo Ribeiro (PPS). Na proporcional será lançada apenas uma chapa com 11 candidatos. A Câmara continua com 9 cadeiras, já que os parlamentares não aprovaram o aumento de vagas para a próxima Legislatura.