Mauro visita hospital e aponta "elefante branco" deixado pelo Estado e União


Da Redação
Em visita a dois hospitais-escola “Hospital Júlio Muller” e “Hospital Universitário Geral”, na manhã desta terça-feira (17), o candidato a prefeito de Cuiabá Mauro Mendes reafirmou sua meta prioritária de construir um novo pronto-socorro na Capital e destacou a importância de se fazer ações conjuntas de atenção básica e oferta de especialidades.
Durante a peregrinação pelos corredores dos hospitais especializados em maternidade e que oferecem atendimento de várias áreas da saúde, Mauro destacou novamente a má-gestão como principal entrave da saúde pública. O candidato afirma que mais recursos deveriam ser aplicados no setor público de saúde, mas se o dinheiro já existente fosse bem aplicado o resultado seria muito diferente. A tese foi reforçada após a visita ao Hospital Júlio Muller, administrado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e Hospital Universitário Geral (HGU), gerenciado pela Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cuiabá e que oferece atendimento em convênio com a Universidade de Cuiabá (UNIC).
O hospital Júlio Muller faz mais de 300 internações por mês, com atendimento 100% pelo Sistema único de Saúde (SUS). Porém, conta o diretor da instituição, Elias Nogueira, teve dificuldades para firmar convênio com a Prefeitura de Cuiabá. “Nossos pacientes são muito bem atendidos. Temos o melhor corpo clínico e, mesmo assim, houve dificuldade para fazer o convênio”, conta. O orçamento mensal do Júlio Muller é de R$ 1,2 milhão.
Outro exemplo de má-gestão, observou Mauro Mendes, é a obra onde será implantado o Centro de Hemodiálise. Iniciada em 2007, por meio de um convênio entre o Ministério da Saúde e o Governo do estado de Mato Grosso, a obra está paralisada desde 2009. “É o prenúncio de mais um elefante-branco”, indignou-se o candidato.
Elias conta que, por motivos não informados, a empresa que tocava a obra orçada em aproximadamente R$ 5 milhões parou os trabalhos há 3 anos e não houve providências por parte do governo. “Se não fizerem um novo convênio até 2013 vamos perder esses recursos”.
Para o candidato, é preciso implantar uma gestão que possa gerenciar melhor os recursos públicos, tendo em vista os altos valores aplicados na saúde pública e os baixos resultados alcançados. “Foco na gestão. Este é o caminho para começar a melhorar a eficiência e o resultado sistêmico na área da Saúde. Quero colocar esses números no papel e mostrar para sociedade o custo da imprudência. É por este motivo que tenho reafirmado que dá para fazer muita coisa com o dinheiro já disponível à saúde”.
Mauro também destacou a demanda reprimida nas especialidades, contudo, é necessário intensificar o atendimento básico e combater os fatores que influenciam diretamente na demanda de saúde pública. “Em Cuiabá existem 63 Postos de Saúde da Família, que atendem aproximadamente 50% da população. Vamos intensificar essa atuação como prevenção”.
Os fatores que influenciam na demanda da saúde, disse o candidato, “estão relacionados ao trânsito, à violência nos bairros, ao alcoolismo, à falta de saneamento, à falta de educação. Enfim, são muitos os ofensores que aumentam o problema da saúde”.

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