Walace provoca adversários e diz que todos já tiveram chance e não fizeram nada pela população
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Walace (de camisa azul) em sua convenção: promessa de campanha propositiva, sem ataques
ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO
O deputado estadual e candidato a prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), previu, em entrevista ao MidiaNews, que a campanha eleitoral será "recheada" de ataques pessoais. Ele assegurou, no entanto, que vai procurar fazer uma campanha propositiva, de "alto nível", discutindo propostas, e não "picuinhas de grupos".DA REDAÇÃO
Wallace, que já aparece como favorito nas pesquisas de intenção de voto, deverá ter mais de 12 minutos na propaganda gratuita naTV e no rádio; por isso, considera que sua candidatura será consistente graças ao arco de aliança que conseguiu formar (PR, PT, PP, PSC e PHS).
O candidato também confirmou que foi procurado, anteriormente, pelo atual prefeito, Tião da Zaeli (PSD) – que tenta a reeleição –, para discutir a possibilidade de uma composição. No entanto, ele disse que não aceitou a aliança por se sentir pressionado pelas supostas exigências feitas pelo atual chefe do Executivo, que ainda enfrenta um grande desgaste político.
O deputado, que tem como candidato a vice-prefeito o vereador Wilton Coelho (PR), o Wiltinho, disse que pretende investir R$ 4 milhões em sua campanha.
Ele aproveitou a oportunidade para apontar as deficiências da Cidade Industrial, que, segundo ele, são as provas de que tanto a família Campos, que indicou à disputa a mulher do senador Jayme Campos, Lucimar Campos, como Zaeli, não souberam gerir o Município
Confira os principais trechos da entrevista do deputado Wallace:
MidiaNews: Como avalia suas alianças partidárias?
Disputa é entre Walace, Lucimar e Tião da Zaeli |
Walace Guimarães: Fizemos as alianças pensando no futuro da cidade. Alinhamos os governos estadual, federal e municipal, já que coligamos o partido do governador Silval Barbosa (PMDB) com o PT da presidente Dilma Rousseff. Além disso, trouxemos o PR, PP, PSC e PHS. Estou muito satisfeito com as alianças.
MidiaNews: E o senhor ficou com quanto tempo de televisão?
Walace: Mais ou menos 12 minutos. Na verdade, eu escolhi as coligações a dedo, foi bem pensado e acabei ficando com o maior tempo.
MidiaNews: Quais são as prioridades de campanha?
Walace: A prioridade é fazer uma campanha ética, propositiva, mostrando à população que a cidade tem solução, mas precisa de investimentos em todas as áreas. Temos que priorizar as questões sociais, como Saúde, Educação e Segurança. A malha viária, que está totalmente destruída, teremos que revitalizá-la como um todo. Várzea Grande detém apenas 14% de saneamento básico. Na Saúde, tem apenas 22% de cobertura do programa Saúde da Família, ou seja, não se preocuparam com essas questões e as pessoas que estão se colocando como candidatos já tiveram a oportunidade de fazer e nada fizeram. Então, a cidade tem uma perspectiva muito grande, porém os administradores, que poderiam ter feito algo por Várzea Grande, nada fizeram. Por isso, estou me colocando como alternativa. Várzea Grande praticamente não tem praça de lazer. A nossa cidade não tem um shopping center, não tem uma rodoviária que atenda à demanda, não temos um cinema, o Pronto-Socorro está muito aquém das necessidades, é minúsculo, Enfim, a cidade precisa de carinho e amor.
MidiaNews: A prefeitura tem uma dívida de mais de R$ 300 milhões. O prefeito Tião da Zaeli a considera impagável. O que o senhor acha?
Walace: Eu não diria que é uma dívida impagável. É difícil de ser paga, mas, se acreditarmos que é impagável, estamos dizendo que a cidade não tem solução. Temos que promover o desenvolvimento, o progresso, e com isso, virá mais arrecadação. Fazer outros tipos de Parceria Público Privada (PPP). Temos que buscar alternativas de investimento para avaliar a capacidade de endividamento da cidade. Tem como pagar. Temos que tentar parcelar, melhorar a arrecadação interna do município, melhorar o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). O DAE (Departamento de Água e Esgoto), hoje, é um órgão que gasta mais do que arrecada, e isso está relacionado com a questão da falta de gerenciamento. E é por isso que Várzea Grande precisa de um novo prefeito, que tenha capacidade de promover essas mudanças. Hoje, a arrecadação anual é de R$ 375 milhões, e poderia ser bem maior, porque é tão baixa que até para pagar imposto, investir na cidade, não dá.
"Vou respeitar todos os meus adversários, desde que eles me respeitem"
Walace: A minha campanha pode chegar a R$ 4 milhões, mas estamos trabalhando. O marketing não está definido. Não sou favorável aos gastos exorbitantes. É a sociedade que tem que acreditar nas propostas. Não quero fazer uma campanha milionária, pois acho que precisamos ter seriedade e não podemos comprometer a prefeitura com a campanha e, depois, não ter condições de promover as transformações necessárias. Se eu for eleito, pode ter certeza que não farei compromissos fora do orçamento.
MidiaNews: Como avalia o percentual das últimas pesquisas de opinião que apontam o senhor como favorito?
Walace: É o resultado de um trabalho que estamos fazendo a longo prazo. A população já conhece meu trabalho como deputado. Tenho esse favoritismo pelos trabalhos prestados à cidade.
MidiaNews: E os adversários políticos? Como avalia o cenário com eles?
Walace: Vou respeitar todos os meus adversários, desde que eles me respeitem. A campanha será propositiva e não haverá ataques pessoais. No entanto, vejo que todos eles (Tião da Zaeli e família Campos) já tiveram oportunidade de fazer e não fizeram nada. Tudo que falta em Várzea Grande é culpa de quem tinha que fazer, e não fez. O atual (Zaeli) é a mesma coisa. Ele tem 3 anos de prefeito e, de certa forma, não colocou a cidade nos rumos certos. Hoje, eu sou a alternativa de transformação, sou o novo e quero essa oportunidade.
MidiaNews: Qual será a principal bandeira do senhor?
Walace: Seriedade e responsabilidade com os recursos públicos.
MidiaNews: O Tião da Zaeli disse que tentou formar uma aliança com o senhor, mas o PMDB teria “colocado a carroça na frente dos bois”. O que ele quis dizer com isso?
Walace: Eu fui convidado para conversar com o Tião da Zaeli e ele se propôs a me apoiar. Depois, o seu grupo político achou que deveria lançar a candidata. Agi como muita naturalidade. Eu não aceito determinadas exigências. Eu vou trabalhar com independência
MidiaNews: O que eles exigiram?
Walace: Não quero falar sobre isso, mas, por exemplo, exigir colocar um vice, isso, aquilo... Não faço esse tipo de jogo.
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