Laura Nabuco
Candidato à Prefeitura de Cuiabá pelo PSB, Mauro Mendes aposta no fato de ter 2 senadores com forte representação política na Capital em seu palanque para vencer o pleito ainda no primeiro turno. O empresário se mostra animado com as recentes pesquisas qualitativas que revelaram uma boa avaliação de Pedro Taques (PDT) e Blairo Maggi (PR) pelo leitorado cuiabano.
Mauro conseguiu conciliar a aliança com o PDT e com o PR a duras penas. Assim que abriu a rodada de negociações com os partidos que pretendiam apoiar seu projeto rumo ao Palácio Alencastro, em especial com o PMDB, enfrentou a ira de Taques. O pedetista chegou a usar a tribuna do Senado para mandar recado. Declarou estar iniciado o período de traições. Embora não tenha citado nomes, a alfinetada foi para Mauro, que estaria desconstruindo o projeto do Movimento Mato Grosso Muito Mais, grupo que conta com o PDT, PV, PPS e PSB.
Como de última hora o PMDB resolveu se unir ao projeto do PT, Mauro viu a possibilidade de trégua com Taques. A manobra também facilitou a formação de uma aliança com o PR, que pleiteava a indicação de um vice. O processo, no entanto, também teve seus momentos de tensão. Militantes republicanos protestaram contra a aliança por ainda considerar Mauro um opositor. Resquícios da campanha ao Governo do Estado, em 2010, quando o PR e PSB estiveram em lados contrários.
Apesar do esforço para conquistar o apoio de Maggi e Taques, Mauro ainda tem um caminho duro pela frente. Diante de seu favoritismo, os adversários, Guilherme Maluf (PSDB), Lúdio Cabral (PT), Carlos Brito (PSD), o procurador Mauro Lara (PSOL) e Adolfo Grasi (PPL), têm unificado discursos e voltado as "metralhadoras" contra ele, na tentantiva de forçar um segundo turno.
Entre os principais argumentos está o que Mauro não vai completar os 4 anos de gestão, abandonando a prefeitura em 2014 para tentar mais uma vez o comando do Palácio Paiaguás. Contra isso, o empresário tem dito que o grupo que conseguiu aglutinar neste pleito tem ainda mais nomes capacitados para a disputa ao Governo: além de um possível retorno de Maggi, contaria com a hipótese de estreia de Taques no Executivo, ou a indicação de Wellington Fagundes ou Valtenir Pereira, presidentes do PR e PSB no Estado, respectivamente.
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