Márcia Pinheiro pode liderar projeto Lula em MT

 

Márcia Pinheiro ingressa no PV e mexe na corrida eleitoral

 

A primeira-dama de Cuiabá foi a grande novidade na reta final da 'janela' para troca de partido, dia 02 de abril. Ela se filiou ao Partido Verde (PV) e abriu uma nova temporada de especulações: seria uma potencial candidata a governadora, vice-governadora, senadora ou primeira-suplente ao Senado.

 

A possibilidade de Márcia Pinheiro ser escolhida para ser candidata a governadora é real. Ela seria o nome capaz de liderar um grupo de partidos que darão sustentação à candidatura de Lula a presidente em Mato Grosso, composto por  PV, PT, PCdoB, PSB e Solidariedade.

 

"É mulher, articulada, tem serviços prestados. Pode sim liderar um movimento alternativo de poder em Mato Grosso", diz uma liderança ligada ao agronegócio no Estado.

 

A primeira possibilidade de uma candidatura forte para contrapor à reeleição de Mauro Mendes (União Brasil) veio de uma possível articulação envolvendo partidos como MDB, PP e PSD, insatisfeitos com o governador por abrir conversações para apoiar a reeleição de Wellington Fagundes (PL) ao Senado. O grupo estaria fechado com a candidatura de Neri Geller (PP) ao senado e taxou de 'traição'  a aproximação entre governador e Fagundes. 

 

A montanha, porém, pariu um rato.

 

Tanto que a ex-deputada Teté Bezerra, esposa do eterno presidente do MDB, Carlos Bezerra, já foi indicada para ocupar a vaga de secretária de Agricultura Familiar do governo Mauro Mendes. Ou seja, pelo menos em se tratando de MDB, a reação à união entre Mauro e Wellington já foi neutralizada.

 

Há possibilidade, porém, ainda que remota, de PP e PSD, em nome de 'Geller no Senado', manterem uma postura de rebeldia e acabarem se juntando ao projeto alternativo de poder que seria liderado pelo PV de Márcia Pinheiro. 

 

"Seja lá o que for, sei que não estarei na barca de Mauro Mendes. Irei para este projeto alternativo e levo muitos comigo", diz uma liderança histórica do MDB.

 

Vem coisa aí!