Vídeo gravado por uma testemunha capta em áudio os últimos gritos da jovem Ângela Rocha Pereira, 22. Ela foi morta pelo marido Abinadab Costa Maraes, 23, na noite de sábado (23) com 14 facadas e depois teve o corpo queimado e jogado no lixão de Colniza (1.160 km ao Nordeste de Cuiabá). Ele está foragido e levou junto a filha mais nova do casal, ainda de colo.
O vídeo está com as imagens escuras, não é possível ver muita coisa, mas é possível ouvir uma discussão entre os dois, seguido de 3 pancadas e um grito. Essa é uma das provas que está nas mãos do delegado Bruno França e foi usada para pedir a prisão preventiva de Abinadab.
Na manhã desta terça, ao , o delegado afirmou que o relacionamento do casal era bastante conturbado e com histórico de violência doméstica. Tanto é que, na hora em que ele chegou na cena do crime, sabia que se tratava de um crime de feminicídio pela forma cruel em que o corpo se encontrava.
Vida nos EUA
Casal chegou a morar junto nos Estados Unidos, mas se separaram. Ela chegou a conhecer outra pessoa, com quem manteve um novo relacionamento. Já Abinadab voltou para Mato Grosso e ela ficou nos EUA.
O casal já tinha uma filha nesse período, que ficou com a mãe de Ângela. Não demorou muito para Ângela retornar para o Brasil. O casal reatou o relacionamento, ela engravidou e deu a luz a mais uma menina.
Ser independente
Em março deste ano, o suspeito chegou a denunciar Ângela à Polícia, dizendo que ela saiu de casa, pedindo a separação, alegando que queria ser independente. Ele narrou que ela não levou nenhum dos seus pertences e que ele registrou o boletim de ocorrência para “preservar os seus direitos e para comunicar o abandono de lar” da esposa.
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