Com depoimentos suspensos durante o recesso parlamentar, a CPI do Caso Cachoeira vai aproveitar o período, de 18 a 31 de julho, para intensificar a análise dos documentos recebidos. Responsável por detectar novas irregularidades envolvendo agentes públicos e privados ligados ao contraventor Carlos Cachoeira, o senador Pedro Taques (PDT-MT) afirma que o período será importante para a Comissão avaliar o trabalho já realizado.
Acredito que perdemos muito tempo realizando depoimentos que acabaram se tornando disputas políticas. A CPI é um instrumento político, não de disputa partidária”, avalia Pedro Taques.
Com base em análise documental, Pedro Taques apresentou à CPImovimentações financeiras em que a empresa Adécio & Rafael Construções e Terraplanagem recebeu desde 2011 pelo menos R$ 13,3 milhões da Delta Construções S/A.
Para o mato-grossense, a Comissão deve avançar nas investigações após os depoimentosdo ex-dono da Delta Construções S/A, Fernando Cavendish, e do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot. As convocações foram aprovadas na última reunião administrativa da CPI.
"A expectativa é que a vinda de Pagot e Cavendish, enfim, alinhe a Comissão ao seu objetivo. Precisamos investigar as relações da empreiteira Delta com agentes públicos, esse é objeto desta Comissão”, finalizou Pedro Taques.
O presidente da CPI, senador Vital do Rego (PMDB-PB), divulgou nota oficial, nesta quinta-feira (12.07), explicando o funcionamento da Secretaria da Comissão.
"A impossibilidade de realização de reuniões não interromperá o normal funcionamento administrativo da comissão, nem mesmo as atividades de análise da documentação que os congressistas desejarem efetuar”, diz a nota, informando ainda que será normal o expediente na sala-cofre "onde os membros da comissão e os seus assessores credenciados poderão continuar pesquisando os documentos recebidos”.
Vital do Rego informa ainda que o recesso será utilizado para treinar os assessores a acessar os dados sigilosos originários das quebras dos sigilos bancário e telefônico.
Assessoria






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