Andréa Haddad
Com perfil mais ponderado, que em nada lembra os enfrentamentos travados na época do governo Blairo Maggi (PR), o candidato do PSD a prefeito de Cuiabá, Carlos Brito, conseguiu articular um novo grupo político para fazer frente ao empresário Mauro Mendes (PSB), que lidera as pesquisas de intenção de voto na corrida pelo Palácio Alencastro. Ao que parece, o social-democrata deixou de lado a costumeira intransigência e demonstra serenidade desde que passou a frequentar igreja evangélica.
Tanto é que em poucos meses na secretaria de Comunicação de Cuiabá, Brito conseguiu angariar apoios ao projeto de candidatura que nunca conseguiu obter no período em que atuou no governo do Estado, primeiro na condição de secretário-chefe da Casa Civil e, depois, no comando da Segurança Pública. Após provocar o descontentamento de aliados de Maggi, Brito deixou de vez o staff e chegou a ter a morte política anunciada em decorrência dos desgastes e posterior escândalo envolvendo até mesmo o filho.
Com nova postura, Brito conseguiu ressurgir no cenário eleitoral, ao lado de tucanos históricos que deixaram o partido rumo ao PSD, como Edivá Alves, Aparecido Alves, o Cido, Carlos Carlão Nascimento, Juarez Fiel e José Riva, que organizou a nova legenda no Estado. Há quem diga, inclusive, que o PSDB de Riva é maior que o de Guilherme Maluf, deputado estadual e candidato tucano a prefeito da Capital.
Brito provocou tamanha simpatia no prefeito Chico Galindo (PTB) que acabou gerando um “racha” no PTB. Na prática, a maioria dos servidores do Palácio Alencastro apoiam o social-democrata em detrimento de Maluf. Apesar do gestor declarar apoio ao tucano, aliados do prefeito “fecharam” com o Brito, como o ex-presidente do PTB de Cuiabá e candidato a vereador, Dilemário Alencar, e o sucessor dele no comando da sigla, o ex-secretário de Saúde Lamartine Godoy, sobrinho de Galindo.
Um dos seis postulantes ao Executivo, Brito começou na política na condição de vereador por Cuiabá, chegou a presidir a Mesa Diretora e a ocupar o cargo de prefeito por alguns dias. Também exerceu mandato de deputado estadual, além da passagem pelo Governo.
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