O candidato a prefeito de Cuiabá Lúdio Cabral (PT) afirmou que, caso seja eleito, irá rescindir o contrato de concessão dos serviços de água e esgoto com a CAB Ambiental. A empresa assumiu a gestão da Sanecap (Companhia de Saneamento da Capital), em fevereiro passado, com contrato previsto para 30 anos.
Segundo Lúdio, se eleito, já no primeiro ano de seu governo será possível resolver o problema de abastecimento.
“É perfeitamente possível conseguirmos, com o apoio da presidente Dilma Rousseff, todos os recursos necessários para o saneamento. Há muito dinheiro disponível para o setor e é possível, já no primeiro ano de governo, resolver o problema da água e, em quatro anos, o do tratamento de esgoto”, afirmou.
Para Lúdio, a concessão da Sanecap foi a maneira mais fácil que o Executivo municipal encontrou para “lavar as mãos” e virar as costas para o problema de abastecimento, que assola Cuiabá há décadas.
"Tenho certeza que é do interesse da presidente Dilma Rousseff investir na solução definitiva do problema" “Se é para ganhar a prefeitura e não ter coragem de enfrentar o problema, se é para continuar a deixar faltar água todos os dias em Cuiabá, para milhares de famílias, então não precisa mudar nada... Deixa o Galindo como prefeito”, ironizou, ressaltando que o problema de desabastecimento, hoje, está ainda pior - e “une pobres e ricos”.
“Até agora nada mudou; aliás, piorou. Eu vou encarar esse problema de frente, sem medo, e provar que é absolutamente possível resolvê-lo”, afirmou.
Apoio de Dilma
O candidato afirmou que já manteve contato com a equipe da presidente Dilma Rousseff (PT) para tratar do assunto.
“Vamos reencaminhar os projetos do PAC 1 e 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), da ordem de R$ 240 milhões e R$ 80 milhões, que já estavam garantidos para Cuiabá”, disse.
“Os projetos podem ser reavaliados pelo governo Federal e esses recursos podem vir, rapidamente, para Cuiabá. Tenho certeza que é do interesse da presidente Dilma investir na solução definitiva do problema da água e esgoto na nossa Capital”, disse.
Caminhos para a rescisão
No lançamento da sua campanha, na noite de sexta-feira (13), no Centro Histórico de Cuiabá, o petista disse não acreditar na possibilidade de enfrentar uma “batalha jurídica” para reaver os serviços da Sanecap.
“Há três formas de reverter o processo de privatização. A primeira é a anulação do contrato, que tem vícios que já estamos questionando na Justiça. Outro caminho é a retomada via encampação, por meio de um projeto de lei, a ser encaminhado à Câmara de Vereadores. E, o terceiro, é a caducidade do contrato, ou seja, o não cumprimento de regras previstas no contrato”, explicou.
Ele disse que é possível a prefeitura retomar os serviços sem problema de descontinuidade. "Não haverá nem um minuto de problema para a sociedade", disse.
“Entendo que três anos é muito tempo para resolver o problema da água, como diz a CAB Ambiental; o suficiente seria um ano. No caso da coleta de esgoto, dez anos também é muito tempo. É possível, com apenas quatro anos, alcançar uma cobertura de 80% com coleta e tratamento de esgoto”, disse.
R$ 100 milhões e aumento de taxas
"O faturamento da Sanecap, em 2011, passou de R$ 100 milhões. Com uma boa gestão, compromisso público, e sem ingerência política, seria possível aumentar essa arrecadação para R$ 150 milhões " O candidato Lúdio Cabral questionou a "venda" da Sanecap com outro argumento: o de que a empresa era autossuficiente - e poderia gerir o sistema com folga.
“O faturamento da Sanecap, em 2011, passou de R$ 100 milhões. Com uma boa gestão, compromisso público, e sem ingerência política, seria possível aumentar essa arrecadação para R$ 150 milhões e solucionar a falta de água crônica. O problema da água não é de captação, nem de tratamento. É de armazenamento e distribuição; é de gestão”, observou.
Ele criticou a falta de compromisso do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) e do atual, Chico Galindo (PTB), com a solução do problema.
O petista afirmou que a CAB Ambiental tem aumentado demasiadamente taxas e que as reclamações, junto aos órgãos de defesa do consumidor, cresceram nos últimos meses.
“A CAB criou novas taxas e aumentou as já existentes. Algumas foram aumentadas em 300%. As reclamações mais que dobraram no Procon e a população, até agora, não viu nada de efetivo em termos de melhorias”, afirmou.
Segundo Lúdio, se eleito, já no primeiro ano de seu governo será possível resolver o problema de abastecimento.
“É perfeitamente possível conseguirmos, com o apoio da presidente Dilma Rousseff, todos os recursos necessários para o saneamento. Há muito dinheiro disponível para o setor e é possível, já no primeiro ano de governo, resolver o problema da água e, em quatro anos, o do tratamento de esgoto”, afirmou.
Para Lúdio, a concessão da Sanecap foi a maneira mais fácil que o Executivo municipal encontrou para “lavar as mãos” e virar as costas para o problema de abastecimento, que assola Cuiabá há décadas.
"Tenho certeza que é do interesse da presidente Dilma Rousseff investir na solução definitiva do problema" “Se é para ganhar a prefeitura e não ter coragem de enfrentar o problema, se é para continuar a deixar faltar água todos os dias em Cuiabá, para milhares de famílias, então não precisa mudar nada... Deixa o Galindo como prefeito”, ironizou, ressaltando que o problema de desabastecimento, hoje, está ainda pior - e “une pobres e ricos”.
“Até agora nada mudou; aliás, piorou. Eu vou encarar esse problema de frente, sem medo, e provar que é absolutamente possível resolvê-lo”, afirmou.
Apoio de Dilma
O candidato afirmou que já manteve contato com a equipe da presidente Dilma Rousseff (PT) para tratar do assunto.
“Vamos reencaminhar os projetos do PAC 1 e 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), da ordem de R$ 240 milhões e R$ 80 milhões, que já estavam garantidos para Cuiabá”, disse.
“Os projetos podem ser reavaliados pelo governo Federal e esses recursos podem vir, rapidamente, para Cuiabá. Tenho certeza que é do interesse da presidente Dilma investir na solução definitiva do problema da água e esgoto na nossa Capital”, disse.
Caminhos para a rescisão
No lançamento da sua campanha, na noite de sexta-feira (13), no Centro Histórico de Cuiabá, o petista disse não acreditar na possibilidade de enfrentar uma “batalha jurídica” para reaver os serviços da Sanecap.
“Há três formas de reverter o processo de privatização. A primeira é a anulação do contrato, que tem vícios que já estamos questionando na Justiça. Outro caminho é a retomada via encampação, por meio de um projeto de lei, a ser encaminhado à Câmara de Vereadores. E, o terceiro, é a caducidade do contrato, ou seja, o não cumprimento de regras previstas no contrato”, explicou.
Ele disse que é possível a prefeitura retomar os serviços sem problema de descontinuidade. "Não haverá nem um minuto de problema para a sociedade", disse.
“Entendo que três anos é muito tempo para resolver o problema da água, como diz a CAB Ambiental; o suficiente seria um ano. No caso da coleta de esgoto, dez anos também é muito tempo. É possível, com apenas quatro anos, alcançar uma cobertura de 80% com coleta e tratamento de esgoto”, disse.
R$ 100 milhões e aumento de taxas
"O faturamento da Sanecap, em 2011, passou de R$ 100 milhões. Com uma boa gestão, compromisso público, e sem ingerência política, seria possível aumentar essa arrecadação para R$ 150 milhões " O candidato Lúdio Cabral questionou a "venda" da Sanecap com outro argumento: o de que a empresa era autossuficiente - e poderia gerir o sistema com folga.
“O faturamento da Sanecap, em 2011, passou de R$ 100 milhões. Com uma boa gestão, compromisso público, e sem ingerência política, seria possível aumentar essa arrecadação para R$ 150 milhões e solucionar a falta de água crônica. O problema da água não é de captação, nem de tratamento. É de armazenamento e distribuição; é de gestão”, observou.
Ele criticou a falta de compromisso do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) e do atual, Chico Galindo (PTB), com a solução do problema.
O petista afirmou que a CAB Ambiental tem aumentado demasiadamente taxas e que as reclamações, junto aos órgãos de defesa do consumidor, cresceram nos últimos meses.
“A CAB criou novas taxas e aumentou as já existentes. Algumas foram aumentadas em 300%. As reclamações mais que dobraram no Procon e a população, até agora, não viu nada de efetivo em termos de melhorias”, afirmou.
Fonte: Midia News - ANA ADÉLIA JÁCOMO
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