Um vídeo gravado por um detetive particular mostra o diretor executivo da Yoki , Marcos Kitano Matsunaga, em companhia de uma mulher em um restaurante de São Paulo na noite do dia 19 de maio, um dia antes de ser morto. A mulher do executivo, Elize Matsunaga , havia contratado o detetive para seguir o marido. Ela confessou ter atirado em Marcos e esquartejado o corpo.
O vídeo obtido com exclusividade pelo Fantástico mostra o executivo saindo de um restaurante com uma mulher. Ele a abraça enquanto espera o manobrista trazer o carro.
No dia da gravação, Elize estava viajando para o Paraná, onde mora a mãe. Desconfiada, ela contratou o detetive para seguir o marido enquanto ela estivesse fora de São Paulo.
As cenas gravadas pelo detetive teriam provocado a discussão que terminou com o assassinato do executivo.
Discussão 
Elize disse, em depoimento à polícia, que o marido ficou irritado com a "audácia dela de colocar um detetive atrás dele com o dinheiro dele" e a chamou de "vadia e vaca".  Segundo Elize, ele ficou nervoso, se levantou e deu um tapa no rosto dela. A jovem contou que o marido ameaçou "sumir com a filha" e interná-la "para que ela não levasse a filha para longe dele".

Foi nesse momento que Elize afirma ter apontado uma pistola 380 que estava em uma cômoda da sala para a cabeça do marido. Ela relatou que o marido "começou a rir e a chamá-la de fraca e burra" e que voltou a ameaçá-la: "Disse que a vara da família ia saber que ela era prostituta. Aqui chegou a usar um palavrão. E que ela não tinha condições de ficar com a filha".

Dez horas depois do crime, ela cortou o corpo de Marcos em pedaços. Por volta das 11h do dia seguinte, Elize aparece no elevador de serviço, com três malas, e deixa o prédio na Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo. Ela disse à polícia que iria para o Paraná, mas resolveu voltar. Os pedaços do corpo de Marcos foram jogados em cinco lugares diferentes na região de Cotia. As malas foram jogadas em uma caçamba e a faca, na lixeira de um shopping. Doze horas depois de sair de casa, ela reaparece nas imagens do elevador do prédio.
Empregada relata pedido incomum 
Quando Elize voltou para casa, no domingo à noite, uma das três empregadas do casal, estava no apartamento. A funcionária diz que não notou nada diferente quando chegou, mas que, no dia seguinte, Elize fez pedidos incomuns. “Lavar os lençóis, lavar o cobertor, tirar capa de edredom. Aí eu falei pra ela ‘dá pra esperar um pouquinho mais tarde?’ Ela falou: ‘Não, vamos tirar agora.’ Aí eu fui até o quarto com ela e tirei”, contou.