Vereador critica Malheiros por desestabilizar ambiente no PR

 Assessoria

“O diretório Municipal do PR deve ser respeitado”. A posição é do vereador Misael Galvão (PR) por discordar da decisão do ex-secretário de Estado de Cultura, deputado João Malheiros, que deixou a pasta para também pleitear a candidatura majoritária, que já vinha sendo discutida pelo partido há dois meses, tendo como pré-candidato Francisco Vuolo.

Segundo Misael, neste período, foram realizadas reuniões com a presença de Francisco Vuolo, até então único pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, pelo PR, que tem o respaldo do presidente do diretório estadual, deputado federal Wellington Fagundes; do municipal, Helny de Paula, e do líder maior da sigla, senador Blairo Maggi.

Misael Galvão deixa claro que é solidário ao companheiro de partido, Vuolo. Por ser do movimento comunitário, Galvão diz que a prática é debater com a comunidade - todo e qualquer assunto que envolve a sociedade. “Vuolo sempre discutiu seu projeto dentro das instâncias partidárias, sempre foi democrático, totalmente diferente do deputado João Malheiros, que vem realizando conversas sem discutir ou passar pelo nosso partido”, pontuou.

Galvão afirma que a “época do coronelismo” já acabou e discorda da atitude de João Malheiros, pois ele sempre teve a liberdade de apresentar o seu nome ao partido para qualquer projeto político e nunca o fez. “E agora, de última hora, depois que o nosso companheiro Francisco Vuolo colocou sua pré-candidatura a prefeito, sem nenhuma explicação, Malheiros vem conversando com outro partido, sem ouvir a base”, reclamou.

Galvão diz que, mesmo com todo respeito ao deputado João Malheiros que acumula a experiência política de quatro mandatos de vereador e por três vezes deputado estadual, as decisões têm que ser discutida com a base.

“É de uma deselegância imensa do deputado João Malheiros querer destruir a candidatura do Francisco Vuolo. O tamanho e a grandeza do PR não podem se curvar a interesses e práticas condenáveis pela sociedade. Não iremos concordar com esta situação que nos empurra goela abaixo”, declarou Misael Galvão.