Transferido homem suspeito de pedofilia em supermercado em Brasília

Ele foi preso em flagrante depois de denúncia de flanelinha

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Paulo Mondego, do R7 | 10/06/2012 às 13h00

Gustavo Frasão/R7

Suspeito foi preso em flagrante no supermercado

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O homem que foi preso na tarde do último sábado (9), no estacionamento de um supermercado da quadra 510 da Asa Sul, bairro nobre de Brasília, continua preso e foi transferido da 1º Delegacia de Polícia (Asa Sul) para a carceragem do DPE (Departamento de Polícia Especializada), no Sudoeste, região administrativa do DF.

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Ele tem 38 anos e é chefe da área de informática do Banco de Brasil. Ele foi acusado de passar a mão nas partes íntimas de um menino de 12 anos no estacionamento do supermercado e chamou o garoto para subir até o banheiro para "mostrar uma coisa". O menino conversou com a reportagem da TV Record Brasília e contou como foi abordado pelo homem.

— Ele me chamou e me disse que ia dar R$ 5 se eu subisse no banheiro com ele. Eu disse que não ia subir porque minha mãe não deixava, mas ele me abraçou e pegou na minha bunda.

Depois da negativa do menino, o homem seguiu para dentro do supermercado e foi fazer compras. Na saída, viu que a mãe do menino, flanelinha na porta do supermercado, também era mãe de uma menina, de nove anos.

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O servidor público pediu então à mulher que deixasse a filha dela sentar no colo dele e ofereceu R$ 20 em troca. A mulher, assustada, se negou e chamou uma viatura da PM que passava na rua. O homem foi preso em flagrante. Segundo ela, não é a primeira vez que o funcionário do BB faz isso no local.

— Ele é um pedófilo que fica no estacionamento do mercado para estuprar as crianças. Eu trabalho lá de flanelinha e vejo ele lá direto. Ele fica oferecendo dinheiro para as crianças.

De acordo com a 1º Delegacia de Polícia (Asa Sul), a advogada do suspeito, Elise da Cunha, visitou o cliente na noite do dia da prisão e pegou uma cópia do Boletim de Ocorrência. Segundo o delegado de plantão, Fábio Rodrigues, o suspeito seguirá preso até que a justiça permita a liberação dele por meio de um alvará de soltura ou relaxamento de prisão.

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