‘A etiqueta’ da boa caminhada

A prática de caminhar ou fazer atividades físicas em parques, em Cuiabá, tem pouco mais de uma década. Trata-se de algo novo, mas que ganha cada vez mais adeptos. Porém, algumas atitudes incorretas acabam quebrando as regras básicas de convivência e de respeito ao próximo. 

“Algo que me incomoda é quando param para conversar na frente. E, aí vezes, você também tem que parar”, comentou o servidor público Augusto Júnior, que costuma fazer caminhada pela manhã nas trilhas do Parque Mãe Bonifácia. 

Juntas, a professora aposentada Eliana Duarte, 50, e a contadora Antonia de Freitas, 43 anos, lembram que algumas crianças, por falta de orientação dos pais, costumam brincar nos aparelhos de ginásticas, o que atrapalha que os equipamentos sejam utilizados para a sua devida finalidade. “Não culpo as crianças. Elas não têm noção de que não é brinquedo”, comenta Eliana Duarte.

Ao destacar a beleza do lugar, Antônia comenta que os usuários ajudam a cuidar do parque. Porém, esta atitude nem sempre é adotada por parte de quem vem de fora. “Já vi muitos visitantes elogiar o parque, que é um lugar de lazer e muito bem cuidado. Mas alguns acabam jogando objetos no chão”. 

Já o vendedor autônomo Sérgio Barros, 38 anos, lembra que já enfrentou modos ainda mais desagradáveis. “Faz algum tempo, um senhor fazia sua caminhada, tossia e dava umas cusparadas. Isso me incomodava muito”, comenta. “Mas, não foi aqui (no parque), foi em outra pista para caminhada”, acrescentou. 

Treinos e corridas são momentos em que é necessário exercitar o bom senso, respeitando algumas regras básicas de convivência e de respeito ao próximo. Deve-se evitar, por exemplo, sair correndo e atropelando as pessoas que estão à frente. Em Cuiabá, outra situação desagradável e, comum nos parques, é encontrar preservativo jogado pelo caminho. 

Em seu blog, o jornalista Rodolfo Lucena, atleta de final de semana, faz uma lista e sugere dicas que podem ajudar a melhorar o relacionamento nas ruas e nas pistas - ou, pelo menos, ajudam a impedir choques e enfrentamentos. 

A primeira é justamente não atropelar ninguém. “Por mais rápido que você esteja ou deseje estar, passar por cima de outrem não vai ajudar em nada a melhorar o seu tempo. Ao contrário, vai fazer com que você perca o ritmo, além de poder machucar alguém e sair machucado”. 

Desagradável ainda, conforme ele, é a forma como grupos de corredores e caminhantes tomam conta da pista, que até parecem ser os donos do espaço. 

Outra dica é para quem gosta de correr ouvindo música. O correto é manter o som num volume apropriado, sem incomodar as demais pessoas. Além disso, evite cusparadas e outras emissões comuns durante os treinos ou corridas. (JD) 

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