Estuprador de Jaraguá é preso acusado de violentar alunas alegando ‘tirar espíritos do mal’

Foto: Ilustração/Google
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Ele dava aulas de dança e se aproveitava para estuprar as meninas com idades entre 9 e 14 anos
Santo Antônio de Goiás/GoiásA promotora de Justiça Carla Brant Corrêa Sebba Roriz requereu e a Justiça concedeu a prisão preventiva de Jânio de Aquino Ferreira, que atuava como professor de dança em Santo Antônio de Goiás, com o nome de Jânio de Aquino Queiroz, em procedimento investigatório criminal que apura quatro casos de estupro de vulnerável.

De acordo com a promotora, denúncia encaminhada pelo Conselho Tutelar da cidade aponta que o professor, apelidado de Foguinho, usava a sua profissão para conseguir a confiança de seus alunos, com idade entre 9 e 14 anos, e de suas mães, com a doação de material escolar e alimentos.
Os relatórios do órgão indicam que, durante as aulas, Jânio mandava que as alunas trocassem de roupas na sua frente, tendo levado as crianças para tomar banho em uma represa do município. Nesse local, ele tirava foto das meninas usando biquíni, dizendo a elas que ficariam famosas. Em depoimento, uma das crianças afirmou que o professor, a pretexto de “tirar um espírito do mal”, passava a mão em sua barriga, filmava e fotografava suas partes íntimas.
A promotora descobriu também, no curso das investigações, que Jânio de Aquino Ferreira, o Foguinho, estava respondendo a processo criminal de estupro de menor em Jaraguá, estando ele revel e com mandado de prisão em aberto desde 1997.
De posse do mandato, a promotoria comunicou a Justiça para seu efetivo cumprimento, o que aconteceu no dia 2 de abril de 2012. Acolhendo pedido do MP, também foi determinada busca e apreensão domiciliar, que resultou na apreensão de um notebook, pen drives, CDs, celular, roupas infantis e um carrinho de criança.
A promotora observa que, embora o investigado esteja recolhido na unidade prisional de Goianira, em razão do mandado de prisão em aberto da comarca de Jaraguá, foi necessária a sua prisão preventiva, com sua consequente segregação, para assegurar a garantia da ordem pública. A promotora de justiça argumenta que o investigado, uma vez colocado em liberdade, poderá ameaçar vítimas e testemunhas, bem como fugir, impedindo-se a futura aplicação da lei penal.
De acordo com o Ministério Público, Jânio praticou estupro de vulnerável, com concurso material, além do crime de falsidade ideológica. (MP-GO com adaptações)

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