BH fortalece luta contra a exploração infantil


Muitas sombrinhas coloridas e flores enfeitaram a Praça da Estação que foi escolhida como cenário para o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado no dia 18 de maio.
Em Belo Horizonte, a manifestação foi organizada pela Associação Municipal de Assistência Social (Amas).

O evento reuniu mais de duas mil pessoas, que, com sombrinhas e guarda-chuvas, representaram a proteção a crianças e adolescentes. O tema do evento foi "Asas para a Infância e Adolescência Seguras e Protegidas" e teve como madrinha a vocalista do Pato Fu, Fernanda Takai, que destacou a importância de se denunciar toda a violência cometida contra elas. "O que posso fazer é comparecer e dar o recado de que as pessoas não podem ficar caladas. A exploração sexual de crianças e adolescentes é um assunto de toda a sociedade", ressaltou.

O dia 18 de maio tem como motivação a mobilização dos diferentes setores da sociedade, dos governos e da mídia para a sensibilização da opinião pública em prol dessa causa. O objetivo é estimular e encorajar as pessoas a denunciarem situações de violência sexual nas quais, muitas das vezes, os envolvidos são membros da família ou pessoas mais próximas, prejudicando a solução dos casos por falta de denúncia, dificultando a repressão a esses atos criminosos.

As denúncias podem ser feitas por telefone pelo número 100. O Serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e funciona diariamente, das 8 às 22 horas, inclusive nos finais de semana e feriados. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo.


ESQUECER É PERMITIR,
LEMBRAR É COMBATER!


No dia 18 de maio de 1973 a menina Araceli Sanches, de oito anos, desapareceu. Ela foi drogada, espancada, violentada , morta e cabornizada por jovens de classe média alta da cidade de Vitória (ES). Tal crime, tão brutal, chocou a sociedade brasileira que pedia justiça. Os jovens foram indiciados, mas, por falta de provas, foram inocentados.

Um movimento surgido na Tailândia gerou uma organização internacional de luta pelo fim da exploração e comercialização infantil. Tal movimento deu o mote para um encontro ocorrido na Bahia em 18 de maio de 1998. Reuniram-se 80 entidades públicas e privadas para debater o assunto e, a partir das discussões e documentos gerados nesse encontro, foi criado, pela Lei n.º 9.970, de 17 de maio de 2000, o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças
e Adolescentes.
 

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