Um projeto de lei polêmico pretende reduzir o número de abortos realizados por motivo de estupro no país. A proposta, que ganhou o apelido de “bolsa-estupro”, estabelece o pagamento pelo Estado de um salário mínimo para a mulher durante 18 anos. A prática de aborto nestes casos é permitida desde o Código Penal de 1940. ”Queremos dar estímulo financeiro para a mulher ter o filho. O aborto, para nós evangélicos, é um ato contra a vida em todos os casos, não importa se a mulher corre risco ou se foi estuprada”, pontuou o deputado Henrique Afonso (PT-AC), um dos autores da ideia. Mesmo com as críticas recebidas de diversos setores da sociedade civil e de organizações não-governamentais, especialmente no que se refere à laicidade adotada pelo país, o deputado não recuou com os argumentos. “Essa questão do Estado laico é muito debatida, tem gente que me diz que eu não devo legislar como cristão, mas é nisso que eu acredito e faço o que Deus manda, não consigo imaginar separar as duas coisas”. Uma das justificativas que sustentam o discurso do parlamentar é que o amor em relação ao “filho do estupro” seja naturalmente maior do que o dos demais.”Se, no futuro, a mulher se casa e tem outros filhos, o filho do estupro costuma ser o preferido. Tem uma explicação simples na psicologia feminina: as mães se apegam de modo especial aos filhos que lhes deram maior trabalho”, pontua. (Folha)
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