PEDOFILIA MT:Famílias passam por terror e pânico e ainda são estupradas, espancadas e mortas

José Ribamar Trindade
Especial para o 24 Horas News



Você vai ler uma reportagem real em tempo real, pois as coisas se repetem, pelo menos cinco  vezes por dia, todos os dias na Grande Cuiiabá. São famílias inteiras que viram reféns, inclusive idosos e crianças, que são humilhadas, espancadas, agredidas, muitas brutalmente até a morte e em alguns casos as mulheres que estão nas casas invadidas por bandidos também são violentadas sexualmente. As vítimas vão contar cenas de terror


Em 314 dias - de primeiro de janeiro a dez de dezembro -, a Polícia registrou 1.840 assaltos somente com invasão de residências apenas em duas cidades: Cuiabá e Várzea Grande, que formam verdadeiramente a região metropolitana da principal área urbana de Mato Grosso. A média de mais de cinco roubos com invasão por dia, proporcionalmente é uma das mais altas do País. Em 99% dos casos as famílias viram reféns entram em  estado de “terror”, principalmente quando a violência passa dos limites. Ou seja, quando as vítimas, entre elas crianças e idosos são espancadas, baleadas e mortas. Em alguns casos as mulheres são violentas. Em outros os bandidos, tanto humilham, como espancam as vítimas. Durante os assaltos eles até se alimentam e bebem cerveja e outras bebidas. A Polícia acredita, que por vergonha ou medo, pelo menos 20% dos casos não são registrados.
Nas últimas 48 horas, pelo menos nove casas foram invadidas e assaltadas na Grande Cuiabá. Uma delas no Jardim Petrópolis, em Cuiabá. Os assaltantes agrediram o advogado Wilson de Oliveira, 52, e outras quatro pessoas na casa foram agredidas moralmente e fisicamente, entre uma senhora de 78 anos, que sofreu vários hematomas pelo corpo.
A Polícia Militar agiu rápido, e todos os quatro assaltantes foram presos, entre eles três garotos com idades entre 15 e 16 anos, e um jovem de 21 anos. Os quatro foram autuados em flagrante em crimes de tortura, lesão corporal, invasão de privacidade, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo  e roubo com refém.
Revoltadas e ao mesmo tempo ainda traumatizadas pela dor, pelo desespero pela incapacidade de não poder reagir, mesmo assim algumas famílias ainda arriscam a contar seus dramas.
A reportagem do Portal de Notícias 24 Horas News,conseguiu com exclusividade conversar com uma família que teve a casa invada por quatro bandidos armados e encapuçados.
Três mulheres, duas com mais de 40 anos e uma com 22 anos foram violentadas. Até hoje, seis meses depois a família ainda não teve coragem de registrar ocorrência. “Eles falavam que voltariam para matar a todos caso a gente registrasse ocorrência”, comenta uma das vítima.

Pedindo para que não publicasse nem mesmo o nome do bairro, as vítimas contam que foram mais de quatro horas de pânico, terror, humilhação e sofrimento que parecia não ter fim. “Eu vi a minha irmã ser arrastada para dentro do quatro por uma dos bandidos. Lá ela gritava de tanta violência física e sexual, mas a gente não podia fazer nada”, diz a mulher ainda chorando.
 Dias atrás, uma família passou pelo mesmo sofrimento nas mãos de uma quadrilha no bairro Santa Rosa, em Cuiabá. Segundo a Polícia, duas mulheres foram estupradas durante o assalto com invasão de residência.
Além da violência contra as duas mulheres, os bandidos ainda roubaram uma fortuna em jóias, dinheiro, eletroeletrônicos, três carros, entre eles dois automóveis importados modelos BMW e uma moto.
Uma família do elegante bairro Shangri-lá em Cuiabá viveu momentos de terror nas mãos de cinco rapazes que pareciam ser menores. Todos estavam bêbados e drogados. “Eles colocaram o cano de uma das pistolas dentro do ouvido de meu filho de 15 anos e depois na boca. Quase morro de medo. Pensei que era o fim do meu filho”, diz uma mãe ainda em estado de choque.
No bairro Boa Esperança em uma das casas invadida por cinco bandidos armados e encapuçado, uma família também sofreu muito por mais de quatro horas – quatro horas, essa é a média em que a maioria dos bandidos passa dentro de uma casa invadida e assaltada -, nas mãos dos bandidos.
Além de deixar a casa toda revirada - revirar a casa e,m buscas, principalmente de jóias, dólares e armas, essa também é uma prática em mais de 98% das casas invadidas -, no bairro Boa Esperança. Lá as vítimas também não registraram a ocorrência.
“Sofremos muito e ainda estamos sofrendo. Graças a Deus eles (os bandidos), não feriram ninguém, mas esfregavam as mãos e as armas nos rostos de nossos filhos e de nossos pais e avós. Davam risadas, gargalhadas. Foram para a cozinha. Comeram e beberam à vontade. Beberam até cervejas e levaram duas garrafas de uísque e uma de vodca. A gente vai registrar ocorrência e ainda é humilhado. Não, chega”, desabafou uma senhora de 52 anos.
Para finalizar encontramos uma família que já teve a casa invadida duas vezes por bandidos. Na primeira vez foi confeccionado um Boletim de Ocorrência (BO) e nada aconteceu. Um ano depois os bandidos voltaram. Só desta vez a família preferiu silenciar. Uma senhora ala que a Polícia está de pés e mãos atadas e perde longe para a malandragem.
“Não adianta registrar ocorrência. O tal BO que eles falam, só serve para aumentar as estatísticas de violência. Com isso eles conseguem dinheiro para reforçar a segurança. Só que não reforçam e não fazem nada. Conheço milhares de casos como o meu e que nunca, sequer as vítimas foram chamadas após registrarem o tal BO. Tudo é apenas balela, enganação”, desabafa.

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