PEDOFILIA MT:Criança de 3 anos é raptada e avó suspeita que mãe pretende vender a filha

Fotos: Antônio Nascimento - Banda B
Shara está desaparecido desde sábado

Uma criança de 3 anos desapareceu no final da tarde de sábado (10), quando voltava de uma festa junto com uma prima de 12 anos e uma irmã de 5 anos. Segundo a versão da prima, Shara Isaab foi raptada na frente da escola no Conjunto Parigot de Souza, onde acontecia a festa, por homens armados que estavam em um Gol preto. A irmã de Shara, de 5 anos, só não teria sido levada porque mordeu a mão de um dos raptores e conseguiu escapar.

Segundo a avó das crianças, Raquel Velozo, de 52 anos, a ex-nora, Patrícia Roberta Linhares Romanoski, que é mãe de Shara e mais dois filhos, seria a principal suspeita de ter ordenado o rapto. "Ela perdeu a guarda dos filhos na justiça para mim porque abandonou as crianças. Faz um ano que ela sumiu de vez e eu sei que ela trabalha como prostituta. Sinto que ela sumiu com a minha neta", diz a avó, desesperada.

Raquel está desesperada

Testemunhas disseram à polícia que viram uma mulher no banco de trás, o que reforça a suspeita da avó da filha estar envolvida no sumiço de Shara.  “Ela quer vendê-las para estrangeiros. Uma amiga da Patricia disse que ela está negociando a venda da minha neta com uma italiana. Ela é usuária de drogas e não se importa com as crianças”, disse Raquel à Banda B.

Raquel conta que as investidas de Patricia para vender as crianças começaram há algumas semanas. “Primeiro veio uma mulher num carro branco fazer a proposta. Não aceitei e desde então minha casa passou a ser rondada. Agora sumiram com a menina. Quero ela de volta”, desabafou.

O filho de Raquel, Jonathan Aurélio Velozo Lourenço, foi acusado pela própria mulher de pedofilia e está preso há alguns anos. Desde então, como Patrícia é usuária de drogas, a avó conseguiu a guarda das três crianças. Ela já cuida de mais três filhos de outras pessoas.

Investigação

A Banda B entrou em contato com o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes, o Nucria, que recebeu o Boletim de Ocorrência do caso. Até o momento, ninguém da especializada se pronunciou, já que as investigações ainda estão em fase inicial.