Da Reportagem
Ao contrário dos cientistas políticos, alguns deputados estaduais acreditam que a derrota da proposta separatista do Pará não irá influenciar nas discussões em Mato Grosso.
Defensor da divisão dos territórios, Percival Muniz (PPS) ressalta que a situação dos estados é diferente, o que impede que se faça comparação entre ambas. “No caso do Pará, os novos estados concentrariam grande parte das riquezas, já que detêm as maiores usinas hidrelétricas e reservas minerais. Em Mato Grosso, quem defende a emancipação é a ‘parte pobre’, portanto não teria por que a população do Estado remanescente se sentir ameaçada”.
Para ele, os defensores da divisão de territórios precisam mostrar à população do Estado remanescente que eles não serão prejudicados com o fracionamento. “O exemplo do Pará tem que servir para Mato Grosso. Se a maioria se sentir ameaçada não vai autorizar a separação, por isso temos que intensificar os debates”, defende.
Seguindo a mesma linha de raciocínio de Percival, a deputada Luciane Bezerra (PSB) tem convicção de que o resultado no Pará não influenciará a população mato-grossense no caso da realização de um eventual plebiscito para consulta popular. “Os erros cometidos por eles servirão de lição para nós”, acredita.
Mesmo se posicionando radicalmente contra a proposta de divisão, o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), aposta que o resultado no Pará não irá desestimular as discussões em Mato Grosso. (RN)
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