Tio e padrasto são presos acusados de abusar de crianças


Suspeitos abusaram da confiança da família para cometer os crimes, afirma delegada

Mary Juruna/MidiaNews


Suspeitos foram presos por policiais civis em Cáceres
DA REDAÇÃO
Um tio e um padrasto acusados de abusar de crianças foram presos na cidade de Cáceres (225 km a Oeste), pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher. As prisões ocorreram na segunda (22) e terça-feira (23), após denúncias. Os dois tiveram mandados de prisão preventiva expedida pela comarca e vão responder por estupro de vulnerável.

O primeiro preso, J.A.M., 27 anos, é acusao de abusar de três irmãos, duas meninas de 13 e 15 anos e um menino de 11 anos. De acordo com as vítimas, os abusos ocorriam, separadamente, na casa no tio. Em depoimento, as garotas contaram que o tio acariciava o corpo, passando a mão nas partes íntimas das vítimas.

A adolescente de 15 anos disse que as primeiras carícias começaram quando ela tinha 5 anos e irmã de 13 contou que tinha 9 anos quando tio passou a praticar os abusos sexuais. Já o irmão contou que o tio chegou a violentá-lo, mediante promessa de presentea-lo com um molinete e uma vara de pesca. As crianças ainda afirmaram que eram ameaçadas de morte.

O segundo preso, D.O.C., 31 anos, teve a ordem de prisão cumprida no Assentamento Sapuguá, em Cáceres. Ele foi denunciado pelo Conselho Tutelar suspeito de abusar de três enteadas, duas gêmeas de 7 anos e uma menina de 5. As crianças eram abusadas dentro da própria casa, quando a mãe se ausentava.

As gêmeas contaram que o padrasto dava refrigerantes para elas ficarem na sala, enquanto ele ficava com a irmã menor no quarto. A criança revelou que era acariciada e obrigada a tocar as partes intimasdo padrasto. Caso se recusasse, apanhava e ainda era ameaçada de morte.

Os casos passaram a ser investigados pela delegada Elizabete Garcia dos Reis, no início deste mês. O primeiro foi denunciado pela mãe das crianças e, o segundo, pelo Conselho Tutelar.

Segundo a delegada, os presos abusaram da confiança dos familiares para praticar o crime contra as crianças.