Caso teria ocorrido na última sexta-feira (26) em uma república em Lorena.
Oitivas para apuração da ocorrência começarão nesta segunda-feira (29).
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A Polícia Civil instaurou inquérito na manhã desta segunda-feira (29) para investigar o suposto estupro a uma estudante da Universidade de São Paulo (USP) emLorena, no interior de São Paulo. O boletim de ocorrência foi registrado no sábado (27) como estupro consumado.
A delegada Darlene Ultramari, da Delegacia de Defesa da Mulher, afirmou que o crime de estupro consumado registrado no Boletim de Ocorrência ainda será apurado. Segundo ela, a investigação está em fase inicial e conta apenas com o depoimento da vítima.
"As informações que tenho são as descritas na versão da vítima. Ainda estou fazendo as intimações, mas ela deve ser ouvida novamente, assim como os acusados e também duas testemunhas que, pelo que entendi, não são presenciais", afirmou ao G1.
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Darlene disse ainda que as investigações do caso devem esclarecer se houve consentimento ou não da vítima na relação. "Para ser estupro não precisa ter conjunção carnal. É preciso que seja comprovado se foi contra a vontade e se foi empregado algum tipo de violência para se obter a relação. A linha de consentimento é bastante tênue, porque se ela consentiu até certo ponto e depois não quis mais, já configura a relação contra a vontade dela", explicou.
A direção da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP informou que acompanha o desenrolar dos fatos na esfera policial e só agirá quando oportuno. A universidade informou ainda que está prestando apoio psicológico à vítima. O diretor da EEL, Nei Fernandes de Oliveira Junior, afirmou que inicialmente não está previsto algum tipo de punição aos envolvidos.
"São pessoas maiores de idade, totalmente responsáveis por seus atos, e a polícia irá atuar com as investigações. Ninguém ainda pode dizer o que de fato aconteceu", disse.
A direção da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP informou que acompanha o desenrolar dos fatos na esfera policial e só agirá quando oportuno. A universidade informou ainda que está prestando apoio psicológico à vítima. O diretor da EEL, Nei Fernandes de Oliveira Junior, afirmou que inicialmente não está previsto algum tipo de punição aos envolvidos.
"São pessoas maiores de idade, totalmente responsáveis por seus atos, e a polícia irá atuar com as investigações. Ninguém ainda pode dizer o que de fato aconteceu", disse.
Estupro
O caso ocorreu na última sexta-feira (26), quando a vítima foi chamada para participar de uma pequena festa em uma república de estudantes. Segundo o boletim de ocorrência, estavam no local um jovem com quem ela já tinha se relacionado, um amigo dele - que não estuda na universidade - e uma estudante.
O caso ocorreu na última sexta-feira (26), quando a vítima foi chamada para participar de uma pequena festa em uma república de estudantes. Segundo o boletim de ocorrência, estavam no local um jovem com quem ela já tinha se relacionado, um amigo dele - que não estuda na universidade - e uma estudante.
Após a outra jovem deixar a festa, os dois homens a abordaram e tentaram beijá-la à força. A vítima começou a chorar e pediu a chave para deixar o local, mas os dois negaram e ela se trancou em um quarto.
Ainda segundo o relato da vítima à polícia, depois que ela se trancou no quarto um outro morador chegou ao local e os três forçaram a porta e entraram. Eles conversaram por alguns momentos e chegaram a pedir desculpas, mas de repente partiram para cima dela e tiraram a roupa da vítima.
Ainda segundo o relato da vítima à polícia, depois que ela se trancou no quarto um outro morador chegou ao local e os três forçaram a porta e entraram. Eles conversaram por alguns momentos e chegaram a pedir desculpas, mas de repente partiram para cima dela e tiraram a roupa da vítima.
A jovem disse à polícia que a ação do trio só parou quando ela começou a gritar e agrediu os jovens com alguns tapas. Ainda segundo o boletim de ocorrência, a vítima alegou que havia aceitado se relacionar com apenas um dos jovens.
