Irmão da vítima, de 38 anos, teria aliciado menina, diz polícia.
O caso está sendo investigado pela delegacia de proteção à criança.
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Caso foi registrado na DEPCA
A polícia abriu inquérito para investigar um homem de 56 anos por supostamente ter incentivado o estupro da própria filha, de dez anos, em Manaus. Ainda segundo a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), o irmão da vítima, de 38 anos, teria aliciado a garota com a ajuda do pai. O caso foi registrado na DEPCA na noite deste domingo (28). O crime ocorreu na Rua Santa Inês, bairro Zumbi 2, Zona Leste, na casa do pai da criança. Ele nega o crime.
De acordo com o delegado da DEPCA, Raphael Allemad, a tentativa de estupro ocorreu no fim de semana quando o irmão dela chegou em casa embriagado. Conforme relatos da criança à polícia, a vítima contou que ouviu um barulho na casa e resolveu sair do quarto para verificar, quando foi abordada pelo irmão. Ainda segundo ela, o pai ouviu gritos da menina, no entanto, segurou a vítima para que o irmão tentasse a ação.
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O delegado informou ainda que a criança costuma dormir na casa do pai junto com outros irmãos, conforme informou a mãe na delegacia. Allemad disse também que o casal, que está separado há meses, têm convivência conturbada. "A mãe disse que chegou a receber ameaças do ex-marido para não se relacionar com outro homem, caso contrário iria estuprar a própria filha". O pai, segundo o delegado, negou as acusações.
"Como é uma situação de relatos diferentes, vamos esperar o laudo do IML para comprovar se realmente houve o crime. De qualquer forma, a menina deve passar por acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais para averiguar a veracidade dos fatos", disse ao G1. A criança foi conduzida ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de conjunção carnal.
O pai da vítima foi conduzido para a 25ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) e depois levado para a DEPCA, onde foi interrogado e liberado em seguida, porque não houve flagrante. O irmão não foi encontrado. O caso está sendo investigado pela DEPCA.
"Como é uma situação de relatos diferentes, vamos esperar o laudo do IML para comprovar se realmente houve o crime. De qualquer forma, a menina deve passar por acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais para averiguar a veracidade dos fatos", disse ao G1. A criança foi conduzida ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de conjunção carnal.
O pai da vítima foi conduzido para a 25ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) e depois levado para a DEPCA, onde foi interrogado e liberado em seguida, porque não houve flagrante. O irmão não foi encontrado. O caso está sendo investigado pela DEPCA.
