Vereador vai cobrar reativação do Disque Silêncio na capital


Redação
Com os constantes pedidos que recebe em seu gabinete, o Vereador Juca do Guaraná Filho vai cobrar da Secretaria de Meio Ambiente a reativação do Disque Silêncio na capital.
O disque silêncio foi criado com a intenção de evitar os abusos cometidos com a poluição sonora, especialmente à noite, decorrente de vários tipos e níveis de ruídos: som mecânico de automóveis, bares, festas, serviços de funilaria ou de construção civil, em locais e horários impróprios.

O serviço funciona praticamente em todas as capitais brasileiras e trabalha em parceria com Institutos de Metrologia e Qualidade, Polícias Militares e fiscais da Secretaria de Meio Ambiente das cidades.
Dados do Programa Integrado de Combate à Poluição Sonora (PICPS) mostram que os serviços de som em lojas comerciais respondem por 31,43% dos atendimentos (11) feitos este ano pela fiscalização. Em segundo lugar no ranking de reclamações vêm os bares, lanchonetes e restaurantes com 28,57%.
Hoje, os números divulgados para fazer denúncias não existem mais. O Vereador entrou em contato com a Secretaria de Meio Ambiente e constatou que este tipo de serviço não tem mais o mesmo objetivo. “Liguei na secretaria e percebi que o serviço está indisponível. Passaram-me um telefone novo que também não funciona. A Secretaria de Meio Ambiente tem que prestar serviço à sociedade. Vou cobrar a reativação do Disque Silêncio, as pessoas me procuram reclamando”, disse o vereador em entrevista a um jornal da capital.
Segundo pesquisas, ruídos desagradáveis do trânsito, do ambiente de trabalho ou dos tamancos da vizinha do apartamento de cima, podem levar a alterações hormonais, hipertensão arterial e até problemas cardiovasculares, quando incomodam diariamente e durante um longo período. Qualquer barulho acima de 85 decibéis é nocivo à saúde do homem.

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