Vereador contesta pesquisa sobre satisfação com a CAB

 Redação

O vereador Toninho de Souza (PSD) contestou na manhã desta quinta-feira (21-02) o resultado da pesquisa encomendada pela prefeitura de Cuiabá para avaliar o nível de satisfação da população cuiabana quanto ao serviço prestado pela empresa CAB Ambiental na área de distribuição de água e tratamento de saneamento básico. Para o parlamentar, os números apresentados pelo levantamento feito por um instituto de pesquisa da capital e divulgado pelo prefeito Mauro Mendes não condizem com a realidade de insatisfação do povo cuiabano com os serviços prestados até agora desde que a empresa se instalou no município em fevereiro do ano passado.

Segundo Toninho, apesar de boa parte dos entrevistados achar que o serviço é de péssima qualidade, a rejeição a CAB é bem maior. "Os números apresentados pela pesquisa encomendada pela prefeitura não condizem à realidade junto a população de Cuiabá. O número é bem superior ao apresentado nesse levantamento", disse o parlamentar, que confirmou que irá anexar o resultado da pesquisa ao trabalho de avaliação que está sendo feito por uma Comissão de parlamentares formada por Toninho de Souza (PSD), Ozéas Machado (PSC) e Faissal Kalil (PSB) para analisar a fundo o contrato da prefeitura de Cuiabá com a CAB Ambiental. O objetivo é romper o acordo assinado e consolidado na gestão do ex-prefeito Chico Galindo e reativar a Sanecap.

Para o parlamentar, autor da proposta em realizar cinco audiências públicas para ouvir a população sobre o trabalho da CAB na capital mato-grossense, o povo cuiabano precisa encampar a luta pela volta da Sanecap a cuidar da distribuição de água e tratamento de esgoto. "Precisamos resgatar um bem que pertence ao município e automaticamente ao povo de Cuiabá. O patrimônio é nosso", afirmou, ressaltando que há saída para resolver o problema crônico da área, com a prefeitura cedendo 49% das ações da Sanecap à iniciativa privada e pouco mais de 50% ficando com a prefeitura. Nesse modelo, prossegue Toninho, há possibilidade da autarquia receber dinheiro do governo Federal.