Proposta de reajuste da água faz Câmara sabatinar às pressas dirigente da Amaes


Estava previsto para Karla Lavratti ir ao legislativo no dia 18 de fevereiro, mas se apresentou em caráter de urgência 


ALIANA CAMARGO 

A presidente da Agência Municipal de Água e Esgotamento Sanitário de Cuiabá (Amaes), Karla Regina Lavratti foi sabatinada pelos vereadores nesta quinta-feira (7) na Câmara de Cuiabá para esclarecer o aumento sugerido pela concessionária CAB Cuiabá em 14,98% na tarifa de água da cidade.

O convite à presidente da Amaes foi feito para o dia 18 de fevereiro, mas os vereadores consideraram que a matéria é de caráter de urgência por conta do contrato com a CAB Cuiabá completar um ano no dia 17 de fevereiro.

Informações são de que se a Amaes não definir posição sobre o aumento até o dia 16 deste mês o aumento da tarifa será automática. Com as festividades do carnaval, restam poucos dias úteis para discutir o assunto.

A sabatina foi iniciada por volta das 11h e havia 17 perguntas à presidente da agência. Tudo isso porque os vereadores querem se inteirar sobre o contrato com a concessionária e sobre a legalidade do aumento.

Hugo Dias/Editoria de Artes/HiperNotícias

Em resumo, Karla Lavratti disse ser inevitável um aumento na tarifa por conta das perdas inflacionárias e se posicionou ao dizer “não posso negar”, sugerindo a aprovação do aumento na tarifa de água.

Para o vereador Faissal Kalil (PSB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, o aumento pode ser considerado ilegal porque não está amparado em critérios claros. E que, portanto, deve-se ter dados transparentes por parte da concessionária sobre os indicadores e condições de gestão.

AMAES

A agência reguladora foi formada para fiscalizar e regularizar a ação da concessão de água e esgoto no município de Cuiabá. Tem como presidente Karla Lavrati, que é diretamente ligada ao ex-prefeito Chico Galindo, principal motivador da privatização do recurso hídrico.

A Amaes é formada por um presidente, dois diretores e mais sete entidades da sociedade organizada. Essas entidades compõe o conselho da agência e tem um perfil participativo, ou seja, não tem poder de decisão dentro da agência.

O vereador Onofre Júnior (PSB) sugeriu ao procurador-geral do Município, Rogério Gallo, mudanças no regimento interno da Amaes. A sugestão é que o conselho passe de participativo para deliberativo.

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http://www.hipernoticias.com.br/TNX/conteudo.php?sid=184&cid=23175

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