O prefeito diz que não assumiu a responsabilidade de convidar pessoas por insegurança no cumprimento do contrato pela escola de samba.
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O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), pode ir à Justiça para reavir o montante pago à Mangueira
ANDRÉA HADDAD
Visivelmente irritado, o prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) não recebeu até o momento os 100 ingressos previstos a serem entregues pela Estação Primeira de Mangueira (Gres) ao Executivo. A escola tem neste ano o enredo “Cuiabá um Paraíso no Centro da América”, que custou R$ 3,6 milhões aos cofres do Alencastro, desembolsados na gestão do antecessor Chico Galindo (PTB). “Se chegarem os ingressos, devo criar algum critério para chamar representante de alguns poderes, infelizmente o tempo depõe contra a distribuição democrática deste processo”.
Mauro diz que não assumiu a responsabilidade de convidar pessoas por insegurança no cumprimento do contrato pela escola de samba. “Isso gerou um problema, pois não vou convidar alguém se eu não tinha estes ingressos em mãos, fiquei inseguro com este comportamento, das pessoas envolvidas”. O problema, segundo o prefeito, deve ser resolvido nesta sexta (8).
O secretário municipal de Esportes e Turismo, Marcus Fabrício, está no Rio de Janeiro para cobrar o cumprimento de todas as cláusulas do contrato com a Companhia Multiplicar Produções LTDA, representante exclusiva da “verde e rosa”.
JUSTIÇA
Mauro não descarta a possibilidade de ingressar com ação na Justiça Estadual. “Certamente já encomendei à Procuradoria-Geral um estudo, um levantamento sobre o assunto, sobre possibilidades, mas não o tenho ainda ao ponto de poder emitir qualquer julgamento de valor”.
CLÁUSULAS
No ofício número 034/2013, encaminhado pela prefeitura de Cuiabá à Multiplicar, o representante da empresa é cobrado pelo Executivo a dedicar atenção especial à cláusula terceira do protocolo de intenções, que prevê a disponibilização de um camarote para o município com a capacidade mínima para 100 pessoas nos dias de desfiles, inclusive no das campeãs.
O coordenador administrativo e financeiro do Executivo municipal, Celso Miguel de Oliveira Júnior, também exige a disponibilização de passagens aéreas, hospedagens nas datas previstas, e distribuição das credenciais de acesso às autoridades locais no prazo de cinco dias. O documento é datado de 29 de janeiro de 2013 e, até o momento, a prefeitura nega o cumprimento do acordo pela empresa.
No ofício, Celso Miguel alerta o diretor-executivo da Companhia Multiplicar que o descumprimento do protocolo de intenções implicará em ações futuras na Justiça, bem como a intervenção do Ministério Público Estadual (MPE) pela quebra de contrato, “que acarretará na devolução dos valores já repassados pela prefeitura à instituição”.
Fonte: http://reportermt.com.br/index.php/ultimas_noticias/noticia/25916
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