Reunião entre secretários da Casa Civil e Administração com Assembleia, prevista para ontem (terça) não aconteceu
RONALDO PACHECO
O primeiro round do debate entre a equipe sistêmica do governo de Mato Grosso e a Assembleia Legislativa para buscar alternativas que possibilitem o funcionamento do MT Saúde, sem recursos da Fonte 100 (Tesouro do Estado), não saiu do lugar. A reunião que deveria acontecer no final da tarde desta terça-feira (5) entre o Colégio de Líderes, o presidente da Assembleia, deputado José Riva, e os secretários Francisco Faiad (Administração) e Pedro Nadaf (Casa Civil), não aconteceu.
Faiad e Nadaf receberam a incumbência do governador Silval Barbosa (PMDB) de encontrar uma “equação justa e aplicável” para o MT Saúde não fechar as portas. No ano passado, a Assembleia realizou uma CPI para apurar as causas da derrocada do órgão e concluiu que o principal problema foi “má gestão” e, ainda, “possível favorecimento” a alguns clientes.
“Temos de olhar para frente. O governador determinou esse debate e vamos buscá-lo da melhor forma, porque MT Saúde é muito importante para dar tranquilidade ao servidor que necessitar de atendimento”, afirmou Pedro Nadaf, para a reportagem, tomando o cuidado de não culpar os antigos dirigentes pela situação pré-falimentar do órgão.
No encontro desta terça-feira, a Mesa Diretora até conversou com o Colégio de Líderes para começar a definir a pauta de debates e votações do Poder Legislativo. Mas sem a participação dos secretários. “Existe inclusive um veto integral do governador ao projeto de lei do MT Saúde, de autoria do Poder Executivo, aprovado nesta Casa, com emendas. Isso será amplamente discutido pelos deputados, antes da votação [do veto de Silval] em plenário”, explicou o presidente da Assembleia, deputado José Riva (PSD).
Partiu justamente de Riva a sugestão ao governo para que o diálogo sobre a ‘salvação’ do MT Saúde partisse do zero, com a Assembleia. “Não adianta culpar ‘A’ ou ‘B’ pela gravidade da situação do plano de saúde, mas, sim, buscarmos alternativas viáveis que possam contemplar os servidores do Estado, com atendimento de qualidade”, ponderou o chefe do Poder Legislativo.
DEPUTADOS
Todavia, para realmente zerar o debate, o primeiro passo é manter o veto de Silval. Dos deputados presentes à primeira sessão ordinária do ano, quatro já manifestaram favoráveis à derrubada: Emanuel Pinheiro (PR), autor das emendas que motivaram o veto integral; Zeca Viana (PDT), Luciane Bezerra (PSB); e Ademir Brunetto (PT). Dos quatro, apenas Pinheiro faz parte da bancada de sustentação ao governo Silval, enquanto os demais são oposicionistas.
A nova reunião de trabalho do Colégio de Líderes com Faiad e Nadaf só deve acontecer na próxima semana, depois do carnaval.
Francisco Faiad crê que é possível conseguir a equação que permita o funcionamento pleno do MT Saúde, mas classifica como indispensável a participação do funcionalismo estadual. “Somente a adesão em massa dos servidores públicos do Estado pode viabilizar o plano MT Saúde. E é por isso que temos estreitado o diálogo com o Fórum Sindical”, disse Faiad.
Os sindicalistas pediram e o governo concordou com a mudança no Conselho de Administração do MT Saúde. Pelo formato atual, a maioria dos conselheiros é indicado pelo Palácio Paiaguás. Pela proposta do fórum Sindical, a equação será inversa: a maioria do Conselho deve ser indicada pelos servidores.
“Tudo isso terá de ser discutido, paulatinamente, como forma de beneficiar o servidor. Nenhuma medida será tomada de ‘afogadilho’, sem debate amplo”, completou Faiad.
Para ser viável, o MT Saúde necessita de pelo menos 50 mil vidas sob sua responsabilidade, o que representa no mínimo 20 mil servidores filiados. Atualmente, são menos de 15 mil vidas e aproximadamente 4,5 mil associados.
Faiad e Nadaf receberam a incumbência do governador Silval Barbosa (PMDB) de encontrar uma “equação justa e aplicável” para o MT Saúde não fechar as portas. No ano passado, a Assembleia realizou uma CPI para apurar as causas da derrocada do órgão e concluiu que o principal problema foi “má gestão” e, ainda, “possível favorecimento” a alguns clientes.
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“Temos de olhar para frente. O governador determinou esse debate e vamos buscá-lo da melhor forma, porque MT Saúde é muito importante para dar tranquilidade ao servidor que necessitar de atendimento”, afirmou Pedro Nadaf, para a reportagem, tomando o cuidado de não culpar os antigos dirigentes pela situação pré-falimentar do órgão.
No encontro desta terça-feira, a Mesa Diretora até conversou com o Colégio de Líderes para começar a definir a pauta de debates e votações do Poder Legislativo. Mas sem a participação dos secretários. “Existe inclusive um veto integral do governador ao projeto de lei do MT Saúde, de autoria do Poder Executivo, aprovado nesta Casa, com emendas. Isso será amplamente discutido pelos deputados, antes da votação [do veto de Silval] em plenário”, explicou o presidente da Assembleia, deputado José Riva (PSD).
Partiu justamente de Riva a sugestão ao governo para que o diálogo sobre a ‘salvação’ do MT Saúde partisse do zero, com a Assembleia. “Não adianta culpar ‘A’ ou ‘B’ pela gravidade da situação do plano de saúde, mas, sim, buscarmos alternativas viáveis que possam contemplar os servidores do Estado, com atendimento de qualidade”, ponderou o chefe do Poder Legislativo.
DEPUTADOS
Todavia, para realmente zerar o debate, o primeiro passo é manter o veto de Silval. Dos deputados presentes à primeira sessão ordinária do ano, quatro já manifestaram favoráveis à derrubada: Emanuel Pinheiro (PR), autor das emendas que motivaram o veto integral; Zeca Viana (PDT), Luciane Bezerra (PSB); e Ademir Brunetto (PT). Dos quatro, apenas Pinheiro faz parte da bancada de sustentação ao governo Silval, enquanto os demais são oposicionistas.
A nova reunião de trabalho do Colégio de Líderes com Faiad e Nadaf só deve acontecer na próxima semana, depois do carnaval.
Francisco Faiad crê que é possível conseguir a equação que permita o funcionamento pleno do MT Saúde, mas classifica como indispensável a participação do funcionalismo estadual. “Somente a adesão em massa dos servidores públicos do Estado pode viabilizar o plano MT Saúde. E é por isso que temos estreitado o diálogo com o Fórum Sindical”, disse Faiad.
Os sindicalistas pediram e o governo concordou com a mudança no Conselho de Administração do MT Saúde. Pelo formato atual, a maioria dos conselheiros é indicado pelo Palácio Paiaguás. Pela proposta do fórum Sindical, a equação será inversa: a maioria do Conselho deve ser indicada pelos servidores.
“Tudo isso terá de ser discutido, paulatinamente, como forma de beneficiar o servidor. Nenhuma medida será tomada de ‘afogadilho’, sem debate amplo”, completou Faiad.
Para ser viável, o MT Saúde necessita de pelo menos 50 mil vidas sob sua responsabilidade, o que representa no mínimo 20 mil servidores filiados. Atualmente, são menos de 15 mil vidas e aproximadamente 4,5 mil associados.
http://www.hipernoticias.com.br/TNX/conteudo.php?sid=112&cid=23133
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