Produtores culturais, artistas e trabalhadores do setor de turismo na Capital estão convidados a participar de uma audiência pública amanhã (quarta-feira – 27/02) para debater a fusão das secretarias municipais de Cultura e Turismo em uma única pasta como defende o prefeito Mauro Mendes.
A audiência será realizada no plenário da Câmara Municipal de Cuiabá com início às 9h. A iniciativa partiu do vereador Allan Kardec (PT) que está à frente movimento intitulado Frente-Pró-Cultura, contrário a fusão das duas secretarias.
A unificação das pastas anunciada logo nos primeiros dias da gestão Mauro Mendes não agradou a classe artística que desde então vem discutindo o assunto nas redes sociais. Um grupo contrário à proposta já fez uma série de manifestações na internet e participou de uma reunião em janeiro com o prefeito, o que provocou mudança na postura de Mendes no sentido de adiar a decisão até que o tema seja debatido entre os interessados.
Na semana passada, a cineasta e produtora cultural Danielle Bertolini da Silva usou a Tribuna Livre da Câmara de Cuiabá para rechaçar a fusão das pastas. Ela convidou representantes do setor para que participem da audiência pública desta quarta-feira e apresentem propostas consistentes que possam convencer o prefeito a desistir da ideia.
Bertolini apontou a cultura cuiabana e sua importância na história de Cuiabá como um dos fatores decisivos para a escolha da Capital como uma sub-sede da Copa de 2014, mas lamentou o fato de que o setor não receber a devida valorização por parte do poder público. Disse que a Secretaria Municipal de Cultura conta hoje com 59 servidores, mas a equipe de transição da prefeitura informou em dezembro de 2012, que menos de 10 pessoas efetivamente trabalhavam todos os dias.
“É como se fosse um‘cabidão’ de empregos. Dessa forma não é possível planejar e executar políticas públicas que contemplem os anseios e necessidades da classe artística. Porém, a fusão das secretarias não é a melhor opção, pois a Cultura perde sua autonomia administrativa”, enfatizou Bertolini justificando que o setor pleiteia no mínimo 1% do Orçamento Municipal para a Cultura, e que este recurso possa chegar na ponta, dos bairros periféricos ao centro histórico. (com assessoria)






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