Glaucia Colognesi
Candidato Mauro Mendes foi o entrevistado do RDTV, apresentado pela jornalista Talita Ormond, nesta quarta-feira. Polêmicas com adversário petista deram o tom.
Riva acusou Mauro de cometer o crime eleitoral na tribuna da sessão plenária da Assembleia realizada na noite da última terça (23). “(...) A profissão do Mauro virou disputador de eleição e neste ano é difícil encontrar alguém na cidade que não esteja contratado pelo PSB. Ele está comprando mesmo, se investigar vai achar”, afirmou.
Além de se defender dos ataques do deputado, nesta quarta (24), Mauro também falou da invasão de lideranças políticas nos programas eleitorais dos candidatos a prefeito da capital e o confronto entre elas. Mendes considera natural a forte presença de lideranças políticas nos programas e o confronto entre elas porque também comporão o governo. “É comum que haja confronto de ideias não só entre os candidatos, mas também entre seus apoiadores. Política é uma atividade que não se faz sozinho e sim em grupo, porque depois não se governa sozinho”, observou.
Em suas inserções Mendes têm mostrado quais são as pessoas que estão com Lúdio que o candidato petista não costuma exaltar, como Éder Moraes, José Riva e Carlos Bezerra. Já Lúdio escalou o vice Francisco Faiad para lembrar que a população deve conhecer o vice dos candidatos e propagar que Mendes vai usar a Prefeitura da capital como trampolim para alcançar o Governo do Estado. O advogado aparece dizendo ainda que não é Mendes que vai governar, mas o ex-prefeito Wilson Santos e seu grupo.
Diante do endurecimento do discurso de Lúdio que parece ter deixado a linha propositiva, o candidato Mauro Mendes garante que desde o início do período eleitoral só agora o concorrente começou a mostrar a sua verdadeira face. Mauro avalia que Lúdio é um produto de marketing. “Ele foi pintado como bonzinho e agora que está despencando nas pesquisas mostra desespero. Ele ficou raivoso porque não está agüentando a pressão da campanha, a pressão de seus apoiadores. Se ele não manter a serenidade na campanha imagina na prefeitura, porque administrar Cuiabá é ainda mais difícil”, alfineta.
Assim como o ex-governador Blairo Maggi (PR), Mauro também minimizou a força da presença do ex-presidente Lula em Cuiabá, prevista para a tarde desta quarta (24). Ele garante que só mudaria o cenário se Lula fizesse um arrastão em algum bairro. “Quem já tinha que ser influenciado pelo apoio de Lula já foi ao vê-lo nos programas eleitorais e a vinda dele na capital por uma hora não muda muita coisa”, avalia. Questionado sobre a repercussão positiva para Lúdio, Mauro reafirma: “Faz um barulho só no momento eleitoral, mas quem vai ter que segurar o boi pelo chifre é o prefeito, os apoiadores não vão vir aqui depois para ajudar a administrar”.
