| A coligação do socialista pediu a cassação do petista e ainda processa o candidato Grassi e o assessor Rayel. O vice do petista informou que vai encontra com ação contra Mendes por calúnia |
| CenárioMT |
O candidato a prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), entrou com pedido de cassação do registro de candidatura de Lúdio Cabral (PT) por compra de votos e abuso de poder. A acusação partiu das irmãs Anne Macedo da Luz e Cibele Macedo da Luz à Ouvidoria do Tribunal Regional Eleitoral. Está é mais uma denúncia do socialista contra seu adversário político.
Segundo a ação, as irmãs tivessem recebido R$ 50 reais em troca de votarem em Lúdio, ambas foram coagidas a assinarem um documento com firma em cartório, para afirmarem que trabalharam como fiscais no dia 7 de outubro, na eleição. “Destaque-se, também, que no período vespertino a senhora Catarina retornou a residência da depoente, desta feita levando O extrato de urna para que a mesma assinasse como se tivesse trabalhado (...) a mesma está com medo, pois afirmaram que as depoentes serão processadas. Sofreram pressão psicológica, por isso assinaram o documento na data de hoje, com data retroativa”, consta no testemunho de uma das depoentes.
A coligação de Mauro está processando, também, o secretário estadual de Comunicação Carlos Rayel, Eder Moraes, o candidato a prefeito Adolfo Grassi (PPL) e sua vice Aparecida Rodrigues (PPL), ambos derrotados no primeiro turno. Segundo Mauro, houve compra de votos para beneficiar o petista no primeiro turno das eleições.
Segundo o advogado e coordenador jurídico de Mendes, Antônio Rosa, houve abuso de poder econômico e a ação estaria sendo capitaneada, principalmente, por Rayel, que oficiosamente seria o responsável pelo marketing da campanha de Lúdio.
Em nota a coligação Mato Grosso, Brasil negou as acusações de que fiscais eleitorais teriam sido coagidos para assinar qualquer documento e ainda garante ter toda a documentação necessária que comprovam a licitude da contratação de ambas. Para o candidato a vice-prefeito Francisco Faiad (PMDB), as jovens estão sendo usadas. Faiad ressaltou ainda que o boletim de urna da zona eleitoral para as fiscais foram escaladas foram assinadas por ambas após o término das eleições na frente de mesários e secretário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).
“Os boletins de urna comprovam que as denunciantes trabalharam como fiscais no dia da eleição e não somos nós que compramos votos. Elas estão sendo cooptadas pelo poder econômico do nosso adversário. Não coagi ninguém e não estou desesperado como o outro lado, ao contrário, estou muito tranquilo com tudo isso. Temos todas as provas que nos inocentam e elas estarão na nossa defesa que está sendo feita pela assessoria jurídica”, explicou Faiad.
O peemedebista avisa ainda que caso as falsas acusações continuem sendo feitas pela coligação adversária ele poderá ingressar com uma ação judicial por calúnia e difamação.





