Lúdio e Mauro evitam falar sobre o resultado da votação neste 2º turno


Glaucia Colognesi

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A verdade das urnas vencerá a mentira das pesquisas
-- Eleitores escolhem entre Lúdio e Mauro quem será o próximo prefeito de Cuiabá
Eleitores escolhem entre Lúdio e Mauro quem será o próximo prefeito de Cuiabá
   Ao contrário do vereador e candidato a prefeito de Cuiabá Lúdio Cabral (PT) que prefere não falar em derrota, o empresário Mauro Mendes (PSB) diz estar preparado para os dois cenários. Mauro diz que deseja muito ser o novo prefeito da capital, mas que se não for eleito vai respeitar a vontade do eleitor. O candidato socialista frisa que independente do resultado, vai voltar ao trabalho já nesta segunda (29). “Como sempre amanhã estarei trabalhando com todo o meu entusiasmo na minha empresa ou por Cuiabá”, afirmou.
   Diferente de Mauro, Lúdio desconversa quando questionado sobre o seu futuro caso não seja eleito prefeito. “Vou governar Cuiabá por quatro anos”, garante. Acontece que se perder este pleito, Lúdio, que há 8 anos atua como vereador, ficará sem mandato e terá que voltar a atender no Posto de Saúde da Família no Osmar Cabral. O petista deixou de disputar a reeleição na Câmara Municipal para concorrer ao cargo no Executivo. A assessoria de imprensa do candidato petista, justifica o silêncio diante do questionamento da derrota dizendo que ele não quer comemorar nem lamentar antes da hora.
   Já quando questionado sobre a transição de gestão junto ao prefeito Chico Galindo (PTB), Lúdio se anima em dizer que vai pegar firme nesta semana. “Só vou tirar uns dias para descansar e me recuperar do batidão da campanha no final da semana que vem”, afirmou. Já o seu vice, o advogado Francisco Faiad (PMDB), avalia que a coligação já saiu vitoriosa deste pleito independente do resultado das urnas, porque cresceu de 4% para 50% nas intenções de voto desde o início das eleições.
   Mauro preferiu não falar em transição, nem se cogita enterrar a carreira política em caso de uma terceira derrota eleitoral. Ele disputou a Prefeitura de Cuiabá em 2008 e o Governo do Estado em 2010. “Essas decisões mais complexas eu não tomo antecipadamente, mas com base em fatos reais. Eu trabalho para ganhar a eleição, mas respeito a vontade de Deus e das urnas”, ponderou.
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