Assessoria de Imprensa Mauro Mendes 40
Uma denúncia recheada de provas feita por duas eleitoras de Cuiabá à Ouvidoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) permitiu que fosse desvendado um esquema de compra de votos pelo candidato a prefeito do PT, Lúdio Cabral, e a vice-prefeito, Francisco Faiad (PMDB). Eles podem ter o registro de candidatura cassado a partir de ação impetrada pela coligação "Um Novo Caminho para Cuiabá".
O esquema consistiu em contratar pessoas para trabalhar como fiscais durante a votação do 1o turno, mas dispensá-las do trabalho, exigindo apenas que elas votassem no petista para poder ficar com o pagamento. Cada pessoa recebeu um cheque de 50 reais assinado por Francisco Faiad.
Tudo sairia dentro do planejado não fosse a coragem de Lori Anne Macedo da Luz e de sua irmã, Cibele Macedo da Luz. Elas foram contratadas para ser fiscais de seções. Contudo, no dia do pleito, uma pessoa da campanha do PT lhes entregou dois cheques de 50 reais, um para cada, juntamente com "santinho" do candidato Lúdio Cabral, afirmando que bastaria votar nos candidatos e poderiam ir embora, sem que fosse necessário trabalhar o dia todo como fiscal.
A compra de votos aconteceu na Avenida Principal do bairro CPA III, em frente à escola Nova Pedagogia. As irmãs foram à Ouvidoria do TRE e denunciaram o caso. Em seguida, passaram a ser ameaçadas. Uma senhora identificada apenas como "Catarina" foi até a casa delas e as obrigou a assinar e reconhecer firma em um termo dizendo que trabalharam como fiscais, caso contrário elas seriam processadas.
Ambas assinaram, mas foram novamente à Ouvidoria denunciar, desta vez, o abuso de poder. As irmãs disseram que estão com medo de sofrer novas ameaças e represálias.
Com outras pessoas, segundo a denúncia, aconteceu o mesmo. Por toda Cuiabá houve pagamentos de supostos "fiscais", sempre no valor de 50 reais, para que eles somente votassem, sendo dispensados de acompanhar a votação durante todo o dia.
De posse da denúncia e da imagem de vários cheques de 50 reais entregues por outros denunciantes e vítimas do esquema, a coligação "Um Novo Caminho para Cuiabá" propôs no TRE uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral que culmine na cassação das candidaturas de Lúdio e Faiad pelo crime de compra de votos e abuso de poder.
"Mesmo com a tentativa de ares de legalidade à compra de votos, a conduta denunciada não foi outra senão captação ilícita de sufrágio, que deve ser duramente repreendida e merece ser punida com a cassação de registro de candidatura, uma vez que a sociedade não aguenta mais estas formas inescrupulosas de se chegar ao poder", disse o assessor jurídico da coligação, José Antônio Rosa.
O esquema consistiu em contratar pessoas para trabalhar como fiscais durante a votação do 1o turno, mas dispensá-las do trabalho, exigindo apenas que elas votassem no petista para poder ficar com o pagamento. Cada pessoa recebeu um cheque de 50 reais assinado por Francisco Faiad.
Tudo sairia dentro do planejado não fosse a coragem de Lori Anne Macedo da Luz e de sua irmã, Cibele Macedo da Luz. Elas foram contratadas para ser fiscais de seções. Contudo, no dia do pleito, uma pessoa da campanha do PT lhes entregou dois cheques de 50 reais, um para cada, juntamente com "santinho" do candidato Lúdio Cabral, afirmando que bastaria votar nos candidatos e poderiam ir embora, sem que fosse necessário trabalhar o dia todo como fiscal.
A compra de votos aconteceu na Avenida Principal do bairro CPA III, em frente à escola Nova Pedagogia. As irmãs foram à Ouvidoria do TRE e denunciaram o caso. Em seguida, passaram a ser ameaçadas. Uma senhora identificada apenas como "Catarina" foi até a casa delas e as obrigou a assinar e reconhecer firma em um termo dizendo que trabalharam como fiscais, caso contrário elas seriam processadas.
Ambas assinaram, mas foram novamente à Ouvidoria denunciar, desta vez, o abuso de poder. As irmãs disseram que estão com medo de sofrer novas ameaças e represálias.
Com outras pessoas, segundo a denúncia, aconteceu o mesmo. Por toda Cuiabá houve pagamentos de supostos "fiscais", sempre no valor de 50 reais, para que eles somente votassem, sendo dispensados de acompanhar a votação durante todo o dia.
De posse da denúncia e da imagem de vários cheques de 50 reais entregues por outros denunciantes e vítimas do esquema, a coligação "Um Novo Caminho para Cuiabá" propôs no TRE uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral que culmine na cassação das candidaturas de Lúdio e Faiad pelo crime de compra de votos e abuso de poder.
"Mesmo com a tentativa de ares de legalidade à compra de votos, a conduta denunciada não foi outra senão captação ilícita de sufrágio, que deve ser duramente repreendida e merece ser punida com a cassação de registro de candidatura, uma vez que a sociedade não aguenta mais estas formas inescrupulosas de se chegar ao poder", disse o assessor jurídico da coligação, José Antônio Rosa.





