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No primeiro encontro televisivo dos cinco postulantes, maior parte das críticas foram feitas a Tião da Zaeli (PSD)
THAISA PIMPÃO
Os cinco candidatos a Prefeitura de Várzea Grande mostraram despreparo no debate eleitoral promovido pela TV Rondon (SBT), na tarde desta quarta-feira (3). Lucimar Campos (DEM), Walace Guimarães (PMDB), Tião da Zaeli (PSD), Milton Dantas Oliveira, o Miltão (Psol) e Edson Ribeiro (PPL) falaram pouco sobre as respectivas propostas para o município ao concentrar esforços nos pedidos de voto.
Este foi o segundo debate televisivo do qual participaram os postulantes. No primeiro, realizado pela TV Cuiabá, afiliada da Rede TV, no último dia 16, Lucimar e Edson Ribeiro não compareceram.
Para compensar a ausência no primeiro encontro na TV, Edson Ribeiro teceu críticas aos oponentes. Ao dirigir sua pergunta a Tião da Zaeli, pedindo para que o social democrata contextualizasse o que entendia por “público e privado”, Ribeiro insinuou a utilização de recursos públicos por parte do atual gestor da cidade, em favor das empresas que possui.
Zaeli então, em resposta, argumentou que tem como prioridade tratar o servidor público e a população com respeito. “Eu deixei minhas empresas de lado para ser prefeito de Várzea Grande. Mesmo assim, com minhas empresas, eu gero 500 empregos e recolho R$ 3 milhões em impostos”, acrescentou.
A representante do DEM, Lucimar Campos, como de costume, citou o nome do marido e senador Jayme Campos por diversas vezes. Em uma delas, a candidata questionou Miltão acerca do número de creches na Cidade industrial e o que ele faria, caso eleito para garantir mais unidades: “Eu ando muito pelos bairros da nossa cidade e o que eu vejo são apenas as 11 creches que o Jayme construiu. Na gestão de agora, nada foi feito”, provocou.
Miltão disse que essa é uma questão com a qual se preocupa e que é preciso dar mais condições às pessoas que estão em Várzea Grande. “O trabalhador precisa de atenção”, respondeu sem falar efetivamente sobre a proposta que possui para esse setor.
No quarto bloco, personalidades de diferentes áreas especializadas fizeram questionamentos aos candidatos. O médico Marcelo Sandrin, por exemplo, perguntou a Edson Ribeiro quais ações o candidato julga serem mais eficazes para melhorar o atendimento de emergência da rede pública de saúde, a curto e longo prazo. O militante do PPL informou que pretende construir um novo Pronto=Socorro no Grande Cristo Rei, justificando que, atualmente, a “incapacidade de atendimento no Pronto-Socorro Municipal faz com que as pessoas tenham que recorrer às policlínicas, inclusive as de Cuiabá, como a do Verdão”.
Walace Guimarães foi um dos poucos postulantes a mostrar dados que comprovem a situação crítica em que vive a população do município de Várzea Grande. Nas considerações finais, o candidato lembrou que 90% dos moradores da cidade não têm água tratada em casa. “Para se ter uma ideia, uma criança da nossa cidade tem 35 vezes mais chances de morrer por doenças ocasionadas por água contaminada, do que uma criança que vive em Sorriso”, comparou.
Outro ponto levantado pelo peemedebista foi a respeito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cujos recursos destinados à cidade somavam um montante de R$ 70 milhões, que não foram aplicados. Em 2009, o Governo Federal decidiu por suspender a destinação ao município, após investigações que apontavam fraudes em licitações. “Essa administração atual está alegando que não perdeu o dinheiro do PAC, mas perdeu sim”, provocou Guimarães citando Tião da Zaeli que, à época, atuava como vice-prefeito de Várzea Grande.
Zaeli, por sua vez, usou seu tempo final para elencar quais projetos estão em andamento nas áreas de tratamento de água e construção de creches.
Este foi o segundo debate televisivo do qual participaram os postulantes. No primeiro, realizado pela TV Cuiabá, afiliada da Rede TV, no último dia 16, Lucimar e Edson Ribeiro não compareceram.
Para compensar a ausência no primeiro encontro na TV, Edson Ribeiro teceu críticas aos oponentes. Ao dirigir sua pergunta a Tião da Zaeli, pedindo para que o social democrata contextualizasse o que entendia por “público e privado”, Ribeiro insinuou a utilização de recursos públicos por parte do atual gestor da cidade, em favor das empresas que possui.
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A representante do DEM, Lucimar Campos, como de costume, citou o nome do marido e senador Jayme Campos por diversas vezes. Em uma delas, a candidata questionou Miltão acerca do número de creches na Cidade industrial e o que ele faria, caso eleito para garantir mais unidades: “Eu ando muito pelos bairros da nossa cidade e o que eu vejo são apenas as 11 creches que o Jayme construiu. Na gestão de agora, nada foi feito”, provocou.
Miltão disse que essa é uma questão com a qual se preocupa e que é preciso dar mais condições às pessoas que estão em Várzea Grande. “O trabalhador precisa de atenção”, respondeu sem falar efetivamente sobre a proposta que possui para esse setor.
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No quarto bloco, personalidades de diferentes áreas especializadas fizeram questionamentos aos candidatos. O médico Marcelo Sandrin, por exemplo, perguntou a Edson Ribeiro quais ações o candidato julga serem mais eficazes para melhorar o atendimento de emergência da rede pública de saúde, a curto e longo prazo. O militante do PPL informou que pretende construir um novo Pronto=Socorro no Grande Cristo Rei, justificando que, atualmente, a “incapacidade de atendimento no Pronto-Socorro Municipal faz com que as pessoas tenham que recorrer às policlínicas, inclusive as de Cuiabá, como a do Verdão”.
Walace Guimarães foi um dos poucos postulantes a mostrar dados que comprovem a situação crítica em que vive a população do município de Várzea Grande. Nas considerações finais, o candidato lembrou que 90% dos moradores da cidade não têm água tratada em casa. “Para se ter uma ideia, uma criança da nossa cidade tem 35 vezes mais chances de morrer por doenças ocasionadas por água contaminada, do que uma criança que vive em Sorriso”, comparou.
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Outro ponto levantado pelo peemedebista foi a respeito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cujos recursos destinados à cidade somavam um montante de R$ 70 milhões, que não foram aplicados. Em 2009, o Governo Federal decidiu por suspender a destinação ao município, após investigações que apontavam fraudes em licitações. “Essa administração atual está alegando que não perdeu o dinheiro do PAC, mas perdeu sim”, provocou Guimarães citando Tião da Zaeli que, à época, atuava como vice-prefeito de Várzea Grande.
Zaeli, por sua vez, usou seu tempo final para elencar quais projetos estão em andamento nas áreas de tratamento de água e construção de creches.
