Advogada é presa acusada de extorsão em Cuiabá

Advogado denunciou que estava sendo chantageado e negou relação afetiva
MIDIA NEWS
Advogada é presa acusada de extorsão em Cuiabá

 Policiais militares prenderam, na noite desta quinta-feira (18), em Cuiabá, uma advogada e massagista, de 34 anos, suspeita de praticar extorsão contra outro advogado, de 35 anos. 
 
 
Segundo o auto de prisão, ela teria exigido R$ 750,00 do advogado, referente a uma sessão de massagem, que ele teria contratado, mas não usado - o que lhe teria causado prejuízos. 
 
 
De acordo com a PM, a advogada tem uma clínica de massagem em seu próprio apartamento, localizado na Rua Barão de Melgaço. 
 
 
O advogado alegou que estaria sofrendo ameaças, que teriam sido estendidas à sua família, e resolveu acionar a polícia. Ele entregou às autoridades cópias de mensagens enviadas ao seu telefone celular.
 
 
A prisão da advogada ocorreu em frente a uma academia de ginástica, no bairro Cidade Alta. A vítima combinou de fazer o pagamento em frente a um restaurante mas, ao chegar ao local, havia um moto taxista. 
 
 
Ao ser abordado por policiais do 10º Batalhão, o rapaz alegou que tinha sido contratado para pegar um pacote e levar para uma mulher, que o esperava em frente à academia. Foi onde a advogada foi detida.
 
 
Ela teria se recusado a ser levada até o Plantão Metropolitano da Capital e, conforme os policiais militares, teria discutido com os plantonistas.
 
 
Advogada nega
 
Em seu interrogatório, segundo o auto de prisão, a advogada relatou que há cerca de dois anos começou a atender profissionalmente a suposta vítima. 
 
 
Na última sessão de massagem, agendada previamente, ele não teria comparecido no horário marcado, e nem ressarcido supostos prejuízos.
 
 
À polícia, a advogada negou que tenha feito ameaça, ou chantagem, contra a família de E.C.S. 
 
 
“Só queria receber pelos serviços prestados”, ela teria dito, segundo policiais. 
 
 
O advogado teria dito que os dois se conhecem desde o ensino médio, e a relação seria estritamente profissional.
 
 
Autuada pelo suposta prática de extorsão, a advogada será levada para a Polinter, onde ficará numa cela especial, por ter curso superior, conforme determina a lei.