“No momento, o meu bom Lúdio não tem discurso para a campanha”.disparou Gabriel
O ex-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Gabriel Novis Neves, voltou a criticar candidatos a prefeito de Cuiabá pela postura no pleito e desta vez a vítima é o também médico Lúdio Cabral (PT), em artigo no Olhar Direto. E mais, que seus parceiros alinhados têm práticas inversas às dele.
Para Novis Neves, o candidato não tem discurso de campanha e insiste no termo "alinhamento" como uma forma de querer explicar para o eleitor sua hipotética vantagem em ser sincronizado com os poderes estadual e federal. “No momento, o meu bom Lúdio não tem discurso para a campanha”.
Ele rebate com exemplos a tal condição favorável de Cuiabá ter gestão e receber recursos devido ao fato do prefeito (ele, Lúdio, se eleito), o governador Silval Barbosa (PMDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT) serem do mesmo grupo político.
O ex-reitor até lembra o significado quando se fala em alinhamento. "Esse substantivo masculino, outrora traduzia fileira, apuro, traçado do eixo, engajamento, adesão. Eu faço associação da ideia de alinhamento com oficina mecânica verificando o eixo das rodas do meu carro".
Exemplos
E depois tasca o que na política moderna e atual de nacionalização de apoios significa para o cidadão em termos de investimento.
"Mato Grosso está alinhado com o governo federal. A presidente da República cortou alguns milhões em recursos para alguns Estados. Um dos premiados foi o nosso. Valeu ser alinhado ou desalinhado com uma boa bancada no Congresso para negociar o preço do alinhamento?"
E compara as ideias defendidas por Lúdio e o resultado oposto praticado pelos seus padrinhos e apoiadores políticos. O candidato do PT já foi questionado sobre apoio de quem pratica privatização.
“Lúdio é contra privatizações, e o governo federal só pensa em privatizar o que ainda restou dos governos FHC e Lula. Agora a vez é dos aeroportos”, exemplifica. E ainda completa que, apesar do candidato do PT ser contra privatização da Sanecap, ela já foi vendida e “o seu partido, desde que assumiu o poder, só pensa em privatizar”.
“Lúdio não gosta de ouvir falar em Organizações Sociais na Saúde. O governador do Estado entregou a administração de todos os seus hospitais e alguns serviços de saúde às OSS”, fala tema que já custa caro para o discurso do petista.
Neste caso específico, o ex-reitor Novis Neves lembra que o mesmo governo do Estado que ofereceu o vice para Lúdio, o advogado Francisco Faiad, é o que “entregou toda a saúde pública às Organizações Sociais (OSS)”.
O ex-reitor chama a mudança na área médica como crime, cuja luta foi encampada pelo candidato “para que ele não fosse cometido contra a população pobre”.
Contrários
Novis Neve lembra que o governo estadual, que apoia Lúdio, “cometeu um tremendo equívoco enfrentando, inclusive, as recomendações do Conselho Federal de Medicina contra a privatização da saúde pública pelas OSS”.
fonte:olhardireto
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