Taques relativiza transferência de votos a candidatos

Senador ressaltou senso crítico do eleitorado e evitou mensurar impacto de apoio

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O senador Pedro Taques recebe cumprimento de eleitor: análise crítica

LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO

Apesar do prestígio político que possui, o senador Pedro Taques (PDT) afirmou ter dúvidas quanto a uma possível transferência de votos para seus candidatos. A incógnita sobre o real impacto de seu apoio se dá, segundo ele, em função do perfil cada vez mais crítico dos eleitores.

Em sua avaliação, não é fácil convencer o eleitorado a votar em um determinado candidato a prefeito ou vereador somente com base no seu prestígio político.

“Meu eleitor não é 'vaquinha de presépio'. Vou pedir votos, vou me engajar em algumas campanhas, mas não tenho idéia da transferência de votos que conseguirei, assim como o que o meu apoio representará no resultado das eleições”, observou.
Com um forte discurso de defesa da legalidade e do combate à corrupção, Taques foi eleito senador, em 2010, com 708 mil votos. Desse total, 213 mil foram conquistados em Cuiabá e 63 mil em Rondonópolis.

Em função da densidade obtida, somada à boa performance no Senado, o apoio de Taques tornou-se uma espécie de "sonho de consumo" de muitos candidatos, inclusive de outros partidos.

Por enquanto, entre os candidatos de fora do PDT, somente Mauro Mendes (PSB), em Cuiabá, e Percival Muniz (PPS), em Rondonópolis, conseguiram o privilégio do engajamento de Taques na campanha. Ambos têm tentando, ao máximo, “colar” no senador.

Pastel

Taques participou do lançamento da campanha de Percival na última segunda-feira (23) e participa, com frequência, da campanha de Mendes, principalmente em visitas a feiras livres nos bairros de Cuiabá.

Apesar disso, o senador resssaltou que as candidaturas do PDT são prioridades.

“Temos 22 candidatos a prefeito e 17 candidatos a vice-prefeito do PDT em todo o Estado. Devo subir no palanque de cada um deles e pedir votos”, afirmou.

“Vou aproveitar o calendário próprio que o Senado adota nesse período eleitoral para conciliar as atividades parlamentares e da campanha. Não pretendo ficar doente, portanto não precisarei de licença”, completou.