Ao contrário da questão do saneamento básico e da concessão da Sanecap que está monopolizando juntamente com as obras da Copa do Mundo as campanhas eleitorais dos 6 candidatos por Cuiabá, a saúde será eleita a principal ação dos candidatos para convencer os eleitores de que eles têm a melhor proposta para administrar a Capital, que tem 551.098 habitantes, sem considerar a vizinha Várzea Grande, que por deficiência no setor acaba despejando, assim como a quase totalidade dos 141 municípios de Mato Grosso, seus doentes para serem tratados na rede pública de competência da administração municipal. Segundo dados oficiais da Secretaria de Saúde de Cuiabá, anualmente são realizados cerca de 3 milhões de atendimentos, sem contar exames, cirurgias e outras ações de saúde pública.
Este é o primeiro reflexo das pesquisas internas realizadas pela maioria dos candidatos à Prefeitura de Cuiabá que elencam a saúde como o principal problema na opinião dos habitantes. “Este é sempre um assunto que vai preocupar e polemizar as discussões, pois ninguém vive sem saúde, e para promover a saúde que todos desejam o custo é alto”, disse o candidato Guilherme Maluf (PSDB), familiarizado com o assunto por ser médico e já ter ocupado a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. Da coligação Cuiabá Prá Você, Maluf defende que a atual estrutura, se funcionasse como o planejado, seria mais do que suficiente para atender as demandas. Asaúde, segundo o também médico sanitarista Lúdio Cabral, vereador e cabeça de chapa da Coligação Cuiabá, Mato Grosso, Brasil (PT/PMDB), não é tratada como prioridade, o que acaba levando ao caos hoje vivido no sistema e sinalizou que em sendo eleito vai dedicar esforços concentrados na busca de solução junto ao governo federal da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador Silval Barbosa (PMDB).
Mas a primeira ação efetiva, pelo menos no campo eleitoral, foi do candidato Mauro Mendes, da Coligação Um Novo Caminho para Cuiabá, que tem agendado parte de seus compromissos de campanha em visitas às unidades municipais de saúde e acompanhado a reclamação por parte dos pacientes. Mendes chegou a prometer a construção de um novo Pronto-Socorro para atender a demanda e chegou a ser crítico do governo do Estado por este não ter nenhuma unidade hospitalar estadual na capital de Mato Grosso. Carlos Brito, que foi secretário da atual administração de Cuiabá, lembrou que as obras em andamento serão suficientes para atender a demanda da população, mas prometeu novas obras espalhadas pelos quatro cantos do município, que diferentemente de outras capitais, tem seu crescimento muito mais horizontal, espalhado, do que verticalizado através de edifícios.
Em 2011, o Orçamento da Saúde em Cuiabá foi estimado na ordem de R$ 373,4 milhões, mas apenas R$ 350,4 milhões foram executados, o que provocou um déficit de quase R$ 234 milhões. Deste total, R$ 149,5 milhões vieram de transferências do governo federal e R$ 47,7 milhões do governo estadual.
Já o orçamento de 2012, que se encontra em execução, está estimado em R$ 352,5 milhões e pela execução até agora realizada será superado, mas nada em valores significativos a não ser pelo fato do governo do Estado ter conseguido ampliar os valores do teto repassado pelo governo federal para Mato Grosso e para Cuiabá, o que deverá incrementar a receita da área, mas ainda longe de atender toda a demanda dos atendimentos das unidades públicas.
FONTE A GAZETA
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