Riva reage e acusa a prefeitura de coagir servidores a votar em Francis

Deputado José Riva

   O presidente da assembleia e cacique do PSD no Estado José Riva acusou Prefeitura de Cáceres, sob Túlio Fontes (DEM), de fazer pressão para que servidores da Saúde votem no candidato da situação, o empresário Francis Maris, o Francis da Cometa (PMDB). As denúncias de uso da máquina foram feitas nesta terça (17), quando Riva reagiu às críticas de Francis feitas em entrevista ao vivo no RDTV desta segunda (16). O empresário disse que Riva e o vice-governador Chico Daltro "meteram o bedelho onde não foram chamados". A ideia seria desconstruir composição que estava sendo alinhavada com o candidato do PSD, o médico Leonardo Albuquerque. "Os caciques do PSD agiram por interesses pessoais e vaidades", acusou Francis.

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    O social-democrata, por sua vez, afirma que o empresário "fala pelos cotovelos" e também acusa o peemedebista de tentar comprar aliados. "Ele pensa que o dinheiro dele é suficiente para ganhar a eleição e está comprando todo mundo, mas o Leonardo ele não vai conseguir comprar, porque o nosso candidato é um homem de princípios", disparou Riva.

    O parlamentar também garante que ninguém do PSD foi em Cáceres fazer qualquer tipo de pressão, salienta que também não conhece Francis Maris e que o empresário nunca o procurou para conversar sobre o pleito. Ainda conforme o presidente da Assembleia, Leonardo não cogitou junto à Executiva a possibilidade de desistir da disputa.

    Riva pontuou ainda que, ao contrário do que ocorre com o médico Leonardo, ninguém tinha segurança na candidatura de Francis Maris porque ele teria ensaiado disputar o posto diversas veze, sendo impedido pela esposa. O deputado também ressalta que quem interferiu no processo foi o empresário e o ex-secretário de Saúde Pedro Henry. Segundo Riva, o cacique do PP teria agido com truculência, invadindo a convenção do PSD com o intuito de que o grupo ganhasse por W.O., ou seja, por desistência dos adversários.