Quem disse que não pode existir divergência no grupo?, diz Lúdio

Candidato a prefeito de Cuiabá pelo PT, o vereador Lúdio Cabral reage às críticas do secretário de Saúde, Lamartine Godoy, que alfinetou o petista ao comentar a ameaça de greve dos médicos em função do atraso do chamado "mensalinho", bonificação para incentivar programas de combate ou erradicação de doenças. "Estou em recesso e, por isso, não tem como eu estar em greve, mas apoio o movimento, afinal a prefeitura deixou de cumprir uma série de coisas", rebate Lúdio.
Lamartine questionou se o vereador também entraria em greve, já que é médico do município e atua no PSF. O tiro saiu pela culatra diante da alegação de Lúdio de que já está afastado para concorrer à eleição. Por outro lado, o petista desconversa ao ser indagado sobre o atraso no repasse pelo Estado de R$ 3,4 milhões que, segundo o secretário, não chega aos cofres do município desde maio. "Entendo que a prefeitura não honrou os compromissos", despista.
Lúdio também declarou ser contrário às OSS na administração dos hospitais de Cuiabá. Por ter feito oposição ferrenha à contratação de organizações para o gerenciamento das unidades do Estado, o petista agora também se vê obrigado a explicar a alegada incoerência por se aliar ao partido do governador Silval Barbosa, que levou a cabo a implementação do novo modelo. À época, Lúdio presidia a Comissão de Saúde na Câmara de Cuiabá e afirmava que a pasta responsável pelo setor era uma verdadeira caixa-preta. "Quem disse que não pode haver divergências de pensamento dentro da coligação? Isso faz bem para a democracia", defende.
Será que o Lúdio vai entrar em greve também, cutuca Lamartine
Autor: Andréa Haddad

Extraído de: RDNews - Poderes e Bastidores  

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