- Rosângela Gris
Um professor de uma escolinha de futsal foi preso acusado de abusar sexualmente de seis meninos com idades entre sete e 12 anos em Campo Mourão (a 92km de Maringá). A Polícia Civil apresentou o suspeito de 30 anos na tarde desta terça-feira (10), embora a prisão tenha ocorrido no último dia 27 de junho.
Segundo o delegado-chefe da 16ª Subdivisão Policial (SDP), José Aparecido Jacovós, a denúncia de abuso sexual que deu início as investigações contra o professor partiu da mãe de um dos alunos da escolinha de futsal que funcionava nas dependências de uma escola municipal no Jardim Alvorada.
"A mãe disse que o filho apareceu em casa com uma chuteira personalizada, um presente do professor, e depois disso se recusou a frequentar os treinos. Segundo ela, o menino falou que não queria voltar para a escolinha enquanto o professor estivesse lá e, ao ser questionado sobre o motivo da sua resistência, ele contou ter sido abusado", relata Jacovós.
Depois da prisão do acusado, outras cinco famílias procuraram à Delegacia de Campo Mourão para registrar queixas de abuso sexual contra o professor. "Nos depoimentos, os meninos afirmaram que existia abuso. São relatos consistentes e chocantes", afirma o delegado, que pretende ouvir ainda cerca de 30 alunos que estavam matriculados na escolinha. Ele não descarta a possibilidade de que outras crianças tenham sido abusadas.
Ainda segundo Jacovós, os abusos aconteciam na casa do suspeito e, alguns deles, teriam sido presenciados por um garoto de 11 anos que mora com o professor. "As crianças eram atraídas até a casa com a promessa de doces, rodadas de sorvete e presentes. Ele presenteava os meninos com chuteiras personalizadas", relata.
Além dos crimes sexuais, o professor é acusado de registrar de forma fraudulenta como seu filho o garoto que vive com ele. Filho de mão solteira e de origem pobre, o garoto teria se mudado para a casa do suspeito após ter recebido inúmeros presentes caros.
Para a polícia, o garoto confirmou que presenciou o 'pai' abusando de colegas, mas negou ter sido molestado. Nesta quarta-feira (11) ele será avaliado por uma psicóloga.
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