Pedofilia:PSB Cuiabá: Pai de Kaytto segue o caminho de Valtenir e disputa vaga na Câmara

Nayara Araújo

-- Kaytto do Nascimento, assassinado
Kaytto do Nascimento, assassinado
   Nomes desconhecidos do meio político prometem roubar a cena durante a corrida por 1 das 25 cadeiras do Legislativo. Um deles é o do contador Jorge Pinto (PSB), pai do menino Kaytto, brutalmente assassinado em 2009. No ano passado, o partido o fez o convite para que disputasse. Por meio do deputado federal Valtenir Pereira, presidente regional do PSB, o caso “chegou” a Brasília. O parlamentar apresentou na Câmara Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 364/20009, que veda a progressão de pena para crimes hediondos.
   O pai do garoto chegou a acompanhar Valtenir em algumas viagens a Brasília, uma delas foi marcada pelo encontro com o senador Magno Malta, presidente do CPI da Pedofilia. Segundo o deputado, o partido se sente honrado em ter o pai do garoto como candidato. “É um orgulho ter ele em nossa chapa. Nós vamos trabalhar para que passe a ter propostas contra a violência”.
   Para Valtenir, a entrada do socialista na política é uma forma de lutar e fazer justiça pela morte do filho. “Ingressar na vida pública ajuda a reduzir o sofrimento porque a gente vê que pode fazer algo para evitar situações como essas incentivando a implementação de políticas públicas”. Para Valtenir, ajudar outras pessoas ajuda a amenizar a dor da perda.
   Aos 11 anos Valtenir ficou órfão do pai, assassinado com cinco tiros disparados por Zé Guia, ex-prefeito de São Lourenço de Fátima, distrito de Juscimeira (a 157 km ao Sul de Cuiabá). Após se formar em Direito, ele considera ter contribuído com a Justiça. Duas décadas depois do crime, Zé Guia foi condenado e preso. Valtenir nega que a tragédia familiar tenha resultado em visibilidade política. “Eu vim para ajudar a vida das pessoas porque vi o quanto minha mãe sofria. Ele (Jorge) está vindo com o mesmo objetivo”.
   
   Candidatos Emblemáticos
   A única irmã do presidente Lula, Lindinalva da Silva dos Santos, também se candidatou a uma vaga na Câmara. O curioso é que ela não é filiada ao PT do ex-presidente e, sim, ao PTB do prefeito de Cuiabá, Chico Galindo. O cantor sertanejo da dupla Dois a Um, o Beto (PHS), é outro novato na disputa por uma cadeira na Câmara. Há também aqueles nomes tradicionais, que fazem da eleição uma sátira, como o tenente Juvelino da Silva, o tenete Lara (PSB). Ele disputa pela terceira vez e voltará a usar o nome "Tenente Lara: o Ás de ouro".
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