Em Rondonópolis, por exemplo, saca foi cotada ontem a R$ 73 ante R$ 71
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Da Editoria
Preços recordes, novamente recordes para soja mato-grossense nesta semana que se inicia. Com oferta e demanda muito apertada e projeções de que a produção mundial poderá ter novas baixas em razão da seca que prejudica o desenvolvimento das lavouras norte-americanas, o mercado acirra a disputa pelo grão da safra atual, e impõe novos tetos, mas poucos produtores podem aproveitar o momento do mercado disponível que elevou a saca no Estado para um cotação acima de R$ 70 e se mostra firme, pelo menos até o final de agosto.
No Estado, de uma produção de 21,36 milhões de toneladas em 2011/12, restam a comercializar, na teoria, menos de 370 mil toneladas. Sob a pressão da demanda, a saca que já havia atingido valor recorde na semana passada em Rondonópolis (210 quilômetros ano sul de Cuiabá), R$ 70, deu outro salto recorde ontem, de R$ 71,50 para R$ 73. Valorização essa observada pelos analistas em soja em várias praças brasileiras. Como destacam, a comercialização segue arrastada, porque a disponibilidade do produto é pequena. “Os ganhos migram para à venda antecipada da safra 2012/13, que segue bem acima do normal para o período, com os produtores aproveitando os ótimos preços”.
No balanço dos últimos sete dias, no entanto, o contrato com entrega em julho ficou quase que estabilizado, passando de US$ 16,26 por bushel no dia 5 para US$ 16,25 no dia 12. Mas no dia 9, o contrato atingiu o maior nível da história, batendo em US$ 16,65, impulsionado pelas preocupações com o clima seco e as temperaturas elevadas no Meio Oeste dos Estados Unidos. Com as condições climáticas desfavoráveis, a expectativa é de redução no potencial produtivo da safra norte-americana, apertando ainda mais o quadro de oferta e demanda mundial, após a quebra no Brasil e na Argentina.
Além de cenário positivo de Chicago, o dólar se valorizou 0,8% frente ao real, fechando a última quinta-feira em R$ 2,040. Diante deste quadro, os preços subiram nas principais praças do país.
SUPORTE - Os preços internos da soja não param de subir, alavancados pela combinação de nova alta no mercado externo neste início de semana, alta no prêmio de exportação e alguma melhora na taxa de câmbio. E novas altas são ainda possíveis caso as condições da nova safra sigam piorando, com o pico tendendo a acontecer até o final de agosto. Ainda assim, recomenda-se atenção ao comportamento das chuvas previstas nesses próximos dias para parte do Meio Oeste, pois se volume e cobertura ficarem acima do esperado, os preços podem perder força.
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