ONGs elaboram planos para evitar exploração sexual infantil durante grandes eventos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016


Organizações da sociedade civil, filiadas ao ECPAT Brasil estão reunidas nesta quinta-feira e amanhã,para realizar a 6º assembleia da Rede. O encontro tem o obejtivo vai alinhar os próximos passos dessas organizações no trabalho para a eliminação da exploração sexual de crianças e adolescentes, particularmente no atual contexto brasileiro de organização de grandes eventos como a Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016). O evento acontece no Park, Hotel, no bairro de Boa Viagem, Recife.
Mesmo a pauta da violência sexual tendo alcançado a mídia e os poderes públicos, ainda é alvo de ações fragmentadas e insuficientes para o enfrentamento. Os dados do Disque 100 revelam que 30% de todas as denúncias recebidas no serviço se referem à violência sexual. Segundo estimativas da UNICEF, 1 milhão de crianças e adolescentes são explorados sexualmente no mercado mundial e cerca de 10% destas estão concentradas no Brasil, Filipinas e Taiwan. Dados como esses expressam a gravidade do problema no nosso país.
Para uma das coordenadoras da Rede ECPAT Brasil, representante do Coletivo Mulher Vida , Maria Luíza Duarte, esse momento é importante, pois reúne as principais organizações que são referências nacionais no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes para debater ações conjuntas de fortalecimento do controle social das leis e políticas públicas destinadas ao enfrentamento do problema.
ECPAT- A Rede ECPAT Brasil é uma coalizão de organizações da sociedade civil que trabalham para a eliminação da exploração sexual de crianças e adolescentes, compreendendo as suas quatro modalidades: na prostituição, na pornografia, tráfico e turismo para fins de exploração sexual. Está ligado à Rede Ecpat Internacional, que está presente em mais de 120 países. O Ecpat e parceiros são responsáveis pela realização dos Congressos Mundiais de Enfrentamento à exploração Sexual, cujo último aconteceu no Rio de janeiro, em novembro de 2008.
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