ONG oferece oportunidades para jovens que vivem nas ruas

Acolher crianças em condição de rua, oferecer uma melhor condição de vida e reintegrá-las à família. Essa é a missão da ONG O Pequeno Nazareno. Há 15 anos a entidade trabalha em Fortaleza para garantir a garotos de 6 a 12 anos o direito à vida, à saúde, à liberdade, ao respeito, à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização e à proteção no trabalho.

A Associação Beneficente O Pequeno Nazareno foi fundada em Fortaleza, no ano de 1994, pelo alemão Bernd Josef Rosemeyer. Atualmente, 67 crianças e adolescentes são atendidos, no entanto, a capacidade é de 80 vagas. De acordo com Manoel Torquato, coordenador de projetos, as vagas remanescentes estão aguardando a chegada de novas crianças.

Todas as atividades oferecidas pela ONG visam à garantia dos direitos básicos estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Além disso, o trabalho de reestruturação familiar e reinserção da criança na família é um dos principais objetivos da entidade. "A maior problemática é trabalhar apenas com as crianças e adolescentes. É necessário atender também as famílias para que seja detectado e, se possível, resolvido o problema existente", explica Torquato.


As crianças chegam à ONG por meio dos educadores sociais de rua ou são encaminhadas pelo Conselho Tutelar. Antes é feito um estudo de caso para entender a situação em que ela se encontra. Após uma avaliação da situação uma equipe da ONG procura fazer a reintegração familiar. Caso isso não seja possível de imediato, a criança é encaminhada ao sítio da ONG para participar de um programa sócio-educativo e, em paralelo, a família também é atendida.
De acordo com Manoel Torquato é preciso entender o problema da família e tentar traçar um atendimento personalizado. "Após detectar a maior necessidade da família nós tentamos parcerias com o poder público, oferecemos bolsas de estudo, possibilidade de geração de emprego e renda, e atendimento de saúde, principalmente no caso de envolvimento com drogas. Uma vez por semana a família é visitada, pois é preciso que exista uma mudança de vida".
O tempo de acompanhamento das crianças e das famílias é variável e depende do desenvolvimento de ambos. Em no máximo três anos acontece a reinserção familiar. Caso isso não seja possível ou a família não seja encontrada, o adolescente passa por um processo de capacitação profissional. Ao terminar o Ensino Médio e estar empregado é encaminhado para uma república onde possa morar com outros jovens que estejam na mesma condição. Manoel Torquato informou que atualmente existem 30 adolescentes nesse processo e que 20 deles já estão empregados e morando nas repúblicas.
Em virtude do bom trabalho que vem sendo desenvolvido em Fortaleza nos 15 anos de existência da ONG, em julho de 2002, Pernambuco também recebeu uma unidade da Associação, na Ilha de Itamaracá.
Todo esse trabalho tem um custo que em sua maior parte é financiado por padrinhos estrangeiros. Mas a ajuda também vem de doadores locais. Quem tiver interesse em colaborar pode ligar para (85) 3878-6917 e escolher a melhor forma de fazer uma doação. O Pequeno Nazareno também necessita de voluntários e atualmente a carência é de profissionais de Psicologia.

Fonte: Adital

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