“Não faço política com o fígado”, dispara Silval sobre restrição de Taques a alianças com o PMDB

http://www.hipernoticias.com.br/TNX/conteudo.php?sid=169&cid=15808
Em Cuiabá, Taques quase deixou de apoiar o candidato Mauro Mendes (PSB), porque o socialista trabalhava para ter o PMDB em seu arco de alianças, talvez até como vice. 



Os palanques das mais diversas candidaturas a prefeito em 2012 vão ser pequenos para acomodar políticos ideologicamente antagônicos, como o senador Pedro Taques (PDT), o deputado e presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), e o governador Silval Barbosa (PMDB). Em Cuiabá, Taques quase deixou de apoiar o candidato Mauro Mendes (PSB), porque o socialista trabalhava para ter o PMDB em seu arco de alianças, talvez até como vice.
 
“Não faço política com o fígado, eu faço com a razão”, respondeu o governador Silval Barbosa, aoHiperNotícias, ao ser perguntado sobre sua relação com o PDT que, inclusive, ajudou a judicializar ação contra Silval ainda quanto à campanha de 2010, quando o peemedebista se reelegeu governador.

“Uns falam que não temos relação com o PDT, mas a democracia é bem plural , têm uns 40 e poucos municípios em que a aliança é composta com o PDT, uns na cabeça, outros de vice e assim por diante, a gente tem que saber trabalhar isso , eu não vou brigar”,emendou.

Pedro Taques, por sua vez, também admite que há que se considerar as especificidades políticas de cada município, mas que nos principais deles o PDT não apoia a sigla do governador.
Mayke Toscano/Hipernoticias
Para Silval não há vantagem em radicalizar discurso


“Cada realidade municipal é diferente, mesmo assim, em Alta Floresta somos contra o PMDB, Sinop, estamos contra o PMDB, em Sorriso, Lucas, Nova Mutum, Rosário Oeste, estamos contra o PMDB, eu não tenho nada contra o PMDB, mas a gente precisa ter lado”,argumentou o senador, assegurando, por exemplo, que tem amigos peemedebistas.

Para Silval Barbosa só há desvantagem em radicalizar o discurso, generalizando o campo ideológico, devido às mudanças de cenários ocorridas a cada pleito eleitoral.

“Não é que sou pacífico, é o meu estilo de fazer política. Não brigo porque não sei o dia de amanhã. É duro estar hoje abraçado em certos lugares e depois rompidos e vice e versa, eu não tenho problema de constrangimento no Estado”, observou o governador.

PSD
O senador pedetista assegurou, à reportagem, estar “muito tranquilo” também quanto à sua consciência em torno da relação política do PDT, sigla da qual é vice-presidente estadual, com o PSD, do deputado José Riva, um de seus inimigos públicos declarados.

Ambos estarão, porém, no mesmo palanque em Sinop, onde pedetistas e social-democratas apoiam a candidatura do democrata Dilceu Dal Bosco.

“Lá é o DEM do Dilceu, ele é o candidato. Não vejo nenhum constrangimento (em estar no mesmo palanque que o PSD de Riva), eu não sou o candidato, quando eu for o candidato, eu farei a coligação que eu gostaria, mas agora eu não sou , apenas estou apoiando e estou absolutamente tranquilo, porque primeiro porque eu não roubei e segundo , porque eu não desatendi qualquer preceito constitucional”, disparou.

A candidatura do ex-deputado Dilceu Dal Bosco tem além do DEM, o PSDB, PSD, PDT, PDT, PTB e PPS. Essa é a principal chapa de oposição ao projeto do atual prefeito Juarez Costa (PMDB), que disputa a reeleição.


0 Comments:

Postar um comentário

Para o Portal Todos Contra a Pedofilia MT não sair do ar, ativista conclama a classe política de MT
Falta de Parceiros:Falsos militantes contra abuso sexual e pedofilia sumiram, diz Ativista
contato: movimentocontrapedofiliamt@gmail.com