Lisa Kelly a caminhoneira mais linda do mundo, de ‘Estradas mortais: Andes’, visita o Rio

A americana, que se tornou a musa do caminhão, conhece o Pão de Açúcar




Rio - Em sua primeira vez no Rio de Janeiro, a americana Lisa Kelly — única mulher entre os caminhoneiros dos realities “Estradas mortais” e “Caminhoneiros do gelo”, produzidos pelo The History Channel — surge em frente ao hotel onde se hospedou, em Copacabana, usando tênis, camiseta e uma sainha branca. Tímida, a moça, nascida numa cidadezinha de 4 mil habitantes no Alasca e naturalmente acostumada a baixas temperaturas, justifica a escolha do figurino para o passeio com a equipe da Revista da TV pela cidade:
— Essa é a minha roupa de banho — brinca Lisa, ainda pouco acostumada ao calor carioca: — Eu me adaptei melhor com a temperatura de São Paulo. Aqui, o clima é muito quente.
Aos 31 anos, Lisa veio ao Brasil para divulgar a nova temporada do “Estradas mortais”, gravada nas perigosas vias da Cordilheira dos Andes, no ano passado. Exibido todas as quintas, às 22h, o programa colocou a americana diante de vários obstáculos, como deslizamentos de terra na estrada.
— Enfrentar a altitude e a falta de oxigênio foi complicado. A barreira da linguagem também — enumera a simpática Lisa, que iniciou a conversa com um “eu não falo português”, num português com bastante sotaque.
Depois de gravar na Cordilheira do Himalaia para a temporada anterior da atração, ela admite ter sentido medo ao passar pela experiência de atravessar a Estrada da Morte, entre a Bolívia e o Peru, para a atual leva de episódios.
— Sabia que era perigoso e tive medo. Mas, ao mesmo tempo, sentia uma empolgação grande por estar na América do Sul pela primeira vez. Passei por vários apertos durante as gravações e cheguei a pensar que iria morrer em algumas situações. O caminhão era grande para a estrada e as rodas traseiras chegaram a ficar um pouco fora da pista. Sem contar que o meu caminhão quebrou algumas vezes. Não foi fácil — recorda.
Já no Rio, o destino foi o mais inofensivo possível. Lisa, que passou um fim de semana na cidade, escolheu o Pão de Açúcar, na Urca, para passear. Durante o trajeto, ao ouvir que no bairro existe um bar famoso pelos seus pastéis, a caminhoneira demonstrou curiosidade em provar o salgado.
— É frito? Nunca comi. Mas acho perfeito. Amo comida que não é saudável — entrega.
O passeio começou de fato na subida do bondinho para o Morro da Urca. Deslumbrada com o visual da cidade, Lisa fica impressionada com a ponte Rio-Niterói. E se empolga ao ver helicópteros decolando e pousando ali.
— Quero aprender a pilotar um desses — diz, procurando algum lugar para comer.
Com fome, ela não aguenta esperar a próxima parada, na mureta da Urca, e pede um brownie com sorvete acompanhado de Fanta laranja. Depois de saborear o doce, solta dois arrotos seguidos, sem a menor cerimônia.
Apesar da aparência frágil, a loura, que carrega uma pesada mochila nas costas durante o passeio, faz questão de dizer que não é nada mulherzinha. Ela até para em lojinhas de suvenir para olhar biquínis e Havaianas. Mas não se interessa por nada.
— Não ligo para compras. Eu fico muito à vontade no meio dos outros caminhoneiros do programa. Eu me sinto como um dos caras. Para mim, não existe nenhum problema em ser a única mulher ali.
A tarde cai. Ao final do passeio, já na mureta da Urca, Lisa faz careta e cheira antes de provar um pastel de queijo. Mas repete o salgado, enquanto posa para mais fotos. Ex-motorista de ônibus escolar e entregadora de pizzas, ela já trabalhava como caminhoneira quando foi convidada para entrar na atração. Três anos depois, ela afirma que a TV mudou a sua vida. No fim, entrega que deve voltar ao Brasil ainda esse ano. E para pilotar:
— Talvez eu participe do Rally dos Sertões, em agosto.

Fonte: http://oglobo.globo.com/revista-da-tv/lisa-kelly-de-estradas-mortais-andes-visita-rio-4641485



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