Justiça prorroga prisão do acusado de pedofilia em Umuarama

Umuarama – A justiça prorrogou por mais 30 dias, a prisão do homem acusado de pedofilia que foi preso em Umuarama numa grande operação da Polícia Federal na semana passada. F.C.O, de 49 anos, solteiro, estava preso em Guaíra e foi transferido para a Delegacia da Polícia Civil de Umuarama no fim de semana.
Para que ele responda as acusações em liberdade, a justiça arbitrou uma fiança de R$ 20 mil, que não havia sido paga até o começo da noite de ontem. O acusado foi preso no centro da cidade na operação DirtyNet (Rede Suja), desencadeada em nove estados brasileiros. Além dele, mais 31 suspeitos de compartilhamento de pornografia infantil na internet foram detidos, sendo 2 no Paraná. Em sua casa, a PF encontrou uma das maiores quantidades de material pornográfico apreendido com o grupo: um computador, mais de 80 fotos, 70 CDs e em torno de 80 DVDs com pornografia, a maioria infantil. 
A polícia está investigando o material apreendido com o acusado na tentativa de descobrir se duas crianças fotografadas fazendo sexo possam ser seus sobrinhos. No depoimento à PF de Guaíra, F.C.O afirmou que recebia e enviava imagens de crianças fazendo sexo ou em cenas sensuais e que se sente doente por sexo com meninos de 8 a 13 anos de idade. Disse que tentou largar o vicio jogando o material pornográfico fora, mas não conseguiu e voltou a colecionar. De acordo com a Polícia Federal, ele afirmou também que não aliciou nem estuprou crianças, apenas trocava imagens com comunidades de pedófilos no Brasil e exterior. 
Operação
As investigações da Polícia Federal começaram em dezembro do ano passado, depois da prisão de um homem com farto material pornográfico. Desde então, os agentes passaram a analisar os contatos que ele tinha e descobriu a existência da rede, constatando que a organização era fechada e só dava acesso a convidados aprovados pelos demais integrantes. Foram identificados 160 usuários na América, Europa, Ásia e Oceania, dos quais 63 no Brasil e 97 no exterior. O material não era comercializado. Para fazer parte da rede, o participante disponibilizava suas fotografias e vídeos e, com isso, tinha acesso às peças dos demais integrantes do esquema. O grupo usava um software de troca de arquivos criptografados para manter suas operações em sigilo. 

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