O que levaria um empresário ou uma organização a entregar milhões para ajudar numa campanha de um candidato a prefeito ou mesmo eleger um vereador? Quais os interesses de tamanha envergadura? O eleitor pode começar a pensar. O juiz Ramon Fagundes Botelho, da 4ª Zona Eleitoral de Poconé, no Sudoeste de Mato Grosso, determinou que os candidatos das eleições deste ano na cidade devem apresentar os nomes dos doadores da campanha ainda na prestação parcial de contas. As informações devem ser enviadas à Justiça Eleitoral no início de agosto e setembro.
Com os dados nas mãos, o eleitor passa a ter a oportunidade de saber quem está pagando para a eleição do candidato de sua preferência. É o espírito da lei ”Nos assuntos de Estado, o sigilo nunca pode ser estabelecido em favor do interesse pessoal de alguém, só se justificando excepcionalmente, em casos em que o interesse público assim o exija” - define.
A Justiça Eleitoral exige que as informações completas sobre as contas eleitorais sejam publicadas apenas na prestação final de contas, o que ocorre após as eleições. Esta determinação é uma novidade nos pleitos municipais deste ano.
O juiz Marlon Reis, do Maranhão, um dos fundadores do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), foi o primeiro no País a publicar um provimento como este, antes das eleições.
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